segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os 12 Trabalhos de Sinsalabim - Capítulo 11: Do resgate do jegue e do fim dos trabalhos

- Voce terá que me comprar um pastel e uma schin-cola - pediu Ingênuo para Sinsalabim.
- Ok, eu te compro duas mas não te levo na minha asa, já que com certeza você não iria aguentar a catinga.
- Três e tamos combinado.
- Feito.

Ingênuo que era apenas inocente no nome, já que Só-tem-pedreira mastiga pessoas ingênuas no café e regurgita malandras no almoço para as comer de novo na janta e repetir o ciclo infintas vezes, aproveitou enquanto Di IV preparava um discurso verborrágico novo para aplicar a serelepe técnica do pegue-o-que-quiser-e-finja-que-não-sabe-de-nada no distraido Vuco-Vuco.
Usurpou o animal e sorrateiramente passou com ele por trás da sacristia, debaixo dos assentos, ao lado do confissionário, na frente da imagem do Galo Cinza até entregar para Sinsalabim que entrava correndo pela porta da Igreja - com o olho roxo dois cortes no braço em uma mão segurando o livro do espião na página referente a "como conseguir schin-cola mesmo no deserto" e na outra mão uma sacola com uma lata de schin-cola e três enroladinhos.
Ingênuo ao ver o conteúdo da sacola olhou com ira para nosso desajeitado herói e choramingou o porque da falta dos pastéis.
- Olha piá é porque o meu livro só fala da Schin, eu procurei até nos textinhos que ficam nos marcadores de página e não falava nada dos pastéis ae eu fiz o que faço de melhor.
-Apanhou?
-Também
- Mas usei do meu poder de improvisação e consegui estes enroladinho maneiros, que conegui fazer graças as técnicas de fritura que aprendi com meu sábio avô quando era criança.
-Mas o destino era malvado e Sinsalabim não sabia que mal havia feito, já que havia esquecido que enroladinhos são feitos de salsicha e salsicha é feita do que hein caro Sinsalabim? E o nada ingenuo Ingenuo apesar de agora fazer parte da igreja era de uma familia ligada a tradição de cultuar o Peru e por isso abominavam a carne suina, então após beber toda sua latinha soltou o jegue nas mãos de Sinasalabim e assim que este achou que estava tudo dominado, o sem-vergonhinha começou a chorar e exclamar
-BUAAAAA, estão roubando o jegue!!! eu não sei porque!!! o homem mau me fez beber um liquido estranho!!! eu nao sei porque!!! o homem queria que eu comesse o enroladinho dele!!! eu não sei porque!!!
Sinsalabim fuzilou o piá com os olhos mas sabia que nada podia fazer já que todas as atenções se voltaram para ele, para não sair na pior ele tinha um ultimo gesto de maldade para Ingenuo
-Olha o que perdeu, e tá gostoso... - dizendo isto enfiou os tres enroladinhos na boca como se fossem tres charutos, montou em Vuco-Vuco e já saiu da igreja folheando as paginas de seu livrinho verde para o capítulo das fugas motorizadas.

Direto das mémorias dos produtores de Grand Theft Auto havia diversas manhas de como despistar seguidores, bater em veiculos da mílicia e um paragrafo inteiro sobre como atropelar transeuntes, mas o que realmente chamou a atençaõ de Salabim foi a parte de mudar a cor do veiculo para despistar legal.

Estava num galope alucinante pensando como iria mudar a cor do jegue, mesmo sendo perseguido por vários guardas usando as tanguinhas da estação, quando de repente viu uma obra e um balde de tinta dando sopa. Salabim usou de toda sua flexibilidade que era horrivel diga-se de passagem para pegar o balde, mas não foi suficiente e sua mão passou a milimetros, decimetros, um fio de cabelo do balde. Mas nem tudo estava perdido já que Salabim tinha alguns salvadores e de repente o balde vem voando em sua direção e Salabim o agarra como se sua vida dependesse disto como dependia na hora. Ia jogar o liquido rosa no estrupiado animal, porém lembrou-se da voz de ator porno de Zéma e seu ultimo aviso:
- Cuide bem de Vuko-Vuko e não ouse perde-lo, faze-lo correr em fuga desesperada e muito menos pinta-lo de rosa, ouviu seu maricón?
-Bem foda-se, uma a mais ou a menos. Que diferença faz? - E tcha o balde de tinta rosa na cabeça do pobre bichinho.

Obviamente assim Sinsalabim conseguiu se livrar de seus perseguidores, que passaram correndo por eles, e ao longo só se ouvia uma voz que gritava - NÃO EU TE GARANTO, ELE NÃO ERA ROSA - e resolveu parar um tempinho para descansar e enquanto terminava de digerir seus enroladinhos e tomar uma limonada comprada da barraquinha da esquina, Sinsalabim decidiu que não iria caçar o Temido Porco Selvagem coisa nenhuma, aquela frescura de trabalhos já tinham levado tempo demais e sua amada clamava insandecida por ele em algum lugar sombrio e libidinoso (isto na mente dele, claro) ele iria ter uma conversinha com titio e acabar com esta frescura de vez.

Só não sabia ele que manter Narisdito Mada vivo faria com Juli tivesse que fazer muita hora extra ainda.

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Enquanto isto Roy e uma lampada ambulante que também atendia por Chutum estavam tentando achar uma forma de desacorrentar Sinsalabutz e enquanto isto questionava mais sobre ele.
-Tipo que voce faz da vida Sinsalabutz?
- Quando não estou acorrentado a uma sala cheia de limo conversando com um Lenhador e uma lampada?
-Cozinheiro...
-Ahn?
-To vestido de cozinheiro não de lenhador, e sim eu quero saber o que voce faz quando não esta acorrentado a uma sala cheia de limo conversando com um COZINHEIRO e uma lampada.
-Não sei.
Enquanto isto a lampada tentava quebrar as correntes com uma barra de ferro que estava no chão.
-Como assim não sabe?
-É que faz tanto tempo que estou acorrentado que não me lembro do tempo que não estava acorrentado.
Enquanto isto a lampada tinha desistido da barra e estava usando usando um pé-de-cabra que achou em cima de uma estante.
- Puta merda então faz tempo mesmo. Bom nós estamos de saída daqui e segundo minha podemos levar mais um fugitivo conosco, só mais um. E acho que pela falta de outro preso com qualidades mais uteis você foi o contemplado. E apenas me diga se com este nome você deve ser parente de Sinsalabim, não?
- Nunca ouvi mais gordo.
A lampada já estava irritada e colocava sua mascara para usar o maçarico e sair correndo desta maldita sala.
Já solto e se rolando no limo para criar sua fantasia de fuga Salabutz teve um acesso de memória.
-A única coisa que me lembro de antigamente é daquele pestinha que vivia me incomodando, então eu fingia ser avô dele e contava umas mentiras para ele parar de me encher o saco.

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Depois de ser apresentada a mais umas quinze serviçais diferentes finalmente Lady chegou aos aposentos da famigerada Piranha Pelo'Rosa, uma elfa magra e alta bem diferente de suas serviçais mais bem vestidas, já que ela usava todas suas roupas batidas e cheias de rasgos, chamava tambem a atenção diversos piercings e tatuagens além das sombrancelhas e dos cabelos num tom rosado. Lady divagou por alguns instantes se os pelos de outras extremidades também teriam aquela tonalidade, mas achou não ter intimidade suficiente. Mas ainda assim soltou uma risadinha malévola.
- Eu sei o que você está pensando, Lady.
-Duvido.
-Voce esta se perguntando se os pelos de outras extremidades de meu corpo também tem esta tonalidade.
-Como você...
- É o que todas sempre pensam minha cara, e como todos os outros antes de você ninguem sabe a resposta.
Num plano etereo uma ceifadora junior ria sorrateiramente por ser a primeira a saber da tonalidade dos pelos outras extremidades do corpo da elfa. Ser incorporea tinha lá suas vantagens...pena que ela não podia compartilhar pra ninguem.
- Eu estou aqui no lugar de meu mestre Pah Pai Mei e vim ajuda-la a lidar com a escória da seita do Peru, como solicitado.
-Muito bem, como esperado o maldito Pah Pai Mei não apareceu e mandou sua mais nova aprendiz, como da ultima vez que ele mandou Uma.
- Uma assassina, uma espiã, uma meretriz?
- Não Uma era o nome da antiga aprendiz dele.
- Merda esqueci, sempre caio nessa.
- E como Uma antes de voce, mandarei sua cabeça para aquele velho canalha.
Nisto a empregada bem vestida estava com sua espada em direção ao pescoço de Lady, porém as práticas de Pah Pai Mei eram severas e facilmente Lady se esquivaria.
O que Lady não contava é que de um plano superior...inferior....enfim um outro plano, Juli Fog'onorabo auxilia a serva com sua arma mortal a SERRA ELÉTRICA, pronta para decepar a guerreira Lady.
O que July não contava é que no exato instante sua lista brilhava e uma nova alma era requisitada então então teve de asumir sua função e deixar sua vingança para depois.
O que Sinsalabim não contava é que ter desistido de sua caçada a Narisdito mada tinha de alguma forma salvo Lady Pena d'Morte.
O que Narisdito Mada não contava é que ter atrasado a vingança de Juli faria ela descontar sua raiva em alguém e por Só-tem-pedreira ser um lugar cruel descobre-se que sempre há um peixe maior.
E Só-Tem-Pedreira só não contava seu número de maldades, o resto ela contava tudo.

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Por fim Sinsalabim, adentrou a Sala Tinha, onde encontrava-se seu eremita-enganbelador-tio Sensaladim pronto pra baixar o sarrafo e seja-o-que-Deus-quiser, quando foi parabenizado pelo seu tio.
-Meus parabens por ter completado a terceira tarefa, eu realmente achei que não conseguiria, e que voltaria apenas como estrume de porco selvagem.
-Corte a baboseira Tio. Eu quero Hera. Eu quero seu couro. Eu quero naquinhos de porco selvagem. E eu quero agora!!!!!

Meus deus, será que Sinsalabim finalmente ficou machão? Terá ele tudo que quer e mais um pouquinho? Vuko-Vuko continuará rosa até o fim da história? Cairá Lady mais uma vez na pegadinha da Uma? Este é o retumbante retorno a ação da Gloriosa Saga de honra, humor e maldade de SIMSALABIM!!!!!!!! VAMOS BIN!!!!!!!!!

domingo, 29 de março de 2009

MEU DEUS, ela já esta entre nós

PÉ-DE-MESA, uma das arma mais cruéis de Só-Tem-Pedreira, ao alcance de suas mãos. Encomende já o seu.

sábado, 14 de março de 2009

Os 12 Trabalhos de Sinsalabim - Capítulo 10: Sua Santidade, O Papa

Enquanto uns bandos de bostinhas ao comando do Poderoso Peru mostravam seus corpos besuntados por toda a cidade, Zema e os outros debatiam como levantar os lucros de seu estabelecimento agora sem Juli, Sinsalabim se preparava para capturar o maior dos porcos selvagens, Narisdito Mada e Lady tentava cumprir sua missão uma nova força despontava nos horizontes de Só-Tem-Pedreira, uma força jamais sentida, a força furiosa da religiosidade arrebentadora do monoteísmo de um só Deus e vários Santos que servem, entre outras coisas, pra achar as coisas que tu perde se tu recompensá-lo com 3 pulinhos depois.

Em um dos mais novos prédios de Metendo Ferro, a Igreja de Todas as Posições, um garotinho em seus trajes brancos e limpos acariciava a careca de um ser que transpirava fé e cativava a todos por onde passava.
-O senhor já não cansou de minhas caricias? Perguntou Curió Ingênuo.
-OHHHHHHHHHHH, o senhor esta no cééééééééééu meu amaaaaaaaaaaado, quero dizer, meu prestatiiiiiiiiiiivo coroiiiiiiiiiiiinha, e por hoooooooooje pode ir se refestelaaaaaaaaar no seu quartiiiiiiinhoooooooooo, - falou sua santidade com sua voz de dar sermão - tenho coisas importaaaaaaaaantes para fazer aqui na capitaaaaaaal, preciso me reuniiiiiiiiir com um dos grandes laraaaaaaaaaaapios da cidade e conseguiiiiiiiiiir seu apoio para aumentaaaaaar nossa influêêêêêêêêêênciiiiiiiiiiiaaaaaaa.

Após colocar seus trajes de sacerdote e encher-se com ouro que cobra em suas missas do Galo, entrou na carruagem ao lado de seus dois capangas que vestiam túnicas lilás e cheiravam a lavanda e foi em direção ao covil do Poderoso Peru, "Sam Bacanção, onde se cria o bixo solto, mas mesmo assim escondido".
Peru, com todos seus contatos já sabia da visita e estava esperando.
Quando a porta se abriu para a entrada dos visitantes um dos Florzinhas, com sua túnica cheirando a lavanda anunciou:
-Tenho a honra de trazer ou senhor Sua Santidade, o Papa Di IV.
-Bom dia Sua Santidade, em que posso ser útil?
O Papa sem mais delongas se aproximou do seu mais novo "servo” retirou um enorme pergaminho das vestes.
-Não sou de falar muuuuuuuuito, meu caaaaaaaaro....
-Ta chega, tu não ta na tua igrejinha pra fica falando com essa voz repetição de vogais que enche metade da frase só com letras repetidas, eu só estou te recebendo por educação e pra ver a beldade que são esses teus ajudantes, ou você acha que eu esqueci que você ainda realiza a horrível Missa do Galo ao invés de rezar pelo que realmente da sua vida pelo Natal, o Peru.
-Claro meu futuro súúúúúúúúúúúúúúúdito, ....
-Eu disse cheeeeeeeeeeeeeeeeeega - retaliou Peru no mesmo momento que seu poderosos guardas de elite, que vestiam apetrechos roxos e rosas da ultima coleção de inverno, mesmo tanto um calor do diabo naquele dia, apontaram duas enormes armas para o Papa.
-Ta booom, eu só venho a esse seu antro para pedir teu apoio nesta cidade, e para mostrar o que posso lhe oferecer está aqui o nosso calendário de festividades- e estendendo um pergaminho enorme para o mafioso, que de bate pronto começo a ler as coisas que importavam pra ele:

---Abril: Missa em homenagem ao nascimento dos perus. (Porque todos sabem que os perus nascem todos em abril)
...
---Agosto: Festa da Engorda do peru, com o show das Pinguins Safadas (freiras da nossa comunidade)
...
---23 de Dezembro: Ritual da escolha do peru escolhido para alimentar as crianças escolhidas do Orfanato Crianças-Não-Escolhidas.

---24 de Dezembro: O Abate, rutual em que os membros satanicos que se fazem de santos deramam o sangue do peru escolhido.

---25de Dezembro: Missa pela perda do Peru amado por todos, chamada de missa do Galo 2.

Após ler essa ultima celebração, peru não aguenta e rasga o calendário, e com fogo nos olhos expulsa Di IV de Sam Bacanção, promentendo que aquela cidade nunca será um antro religioso de monoteístas que adoram comer peru no Natal.

-Seu Deus nunca ira ser o deus dessa cidade.-proclamou Peru.
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Sinsabim, depois de recuperar "O livro lrarânja do agente secreto calouro, para idiotas" o qual estava com a parte, ” como satisfazer uma vadia que é cúmplice do vilão com métodos de espião que come todas no filme" grudados, que estava de posse de um mendigo que deu uma surra em Sinsalabim quando o nosso herói tentou pegar o manual afirmando que lhe pertencia e, por sorte, o mendigo teve um ataque cardíaco e soltou ele (cortesia da ainda apaixonada Juli), preparava-se para caçar sua presa.

Mas como ele encontraria o maior, e possivelmente mais feroz porco selvagem e o levaria até seu tio para um dia, talvez, colocar novamente a mão em sua amada??
Sim, Sinsalabim (rimou) precisaria de ajuda, alguém que soubesse como um porco selvagem pensa, alguem que sentisse o que um porco selvagem sente..... Borgan, deveria pedir ajuda de seu antigo amigo para essa tarefa, mas precisaria ir até ele, isso significava sair novamente da cidade que lhe acolheu com pedras e chibatadas, teria de voltar para o interior, mas para isso precisaria de transporte rápido e eficiente.

A sorte as vezes dá as caras em Só-Tem-Pedreira no exato momento que pensou em transporte Vuco-Vuco passou sendo montado por um sujeito com túnica lilás e cheirando a lavanda que se dirigia à Igreja de Todas as Posições. Sinsalabim sabia o que tinha que fazer, tinha que entrar na Igreja e recuperar o jegue de Zema, porque senão tirariam suas tripas, e ele sabia o que Zema fazia com as tripas...

Rapidamente ele procurou inspiração em seu precioso manual de espionagem, para idiotas e mais uma vez ele foi útil, no capitulo descrito como: "Como Manipular as pessoas para elas fazerem o que você quer" pag. 887.

1- O método jedi: pode ser usado por jedis que possuam uma forte mente e tenham a força dentro de si - Força?? Mente??? Não, Sinsalabim não tinha essas coisas.
2- O método James Bondistico: consiste em usar um smoking e tem a lábia como força primaria e a tortura como ultima esperança - Esse era bom, pena que nosso herói não tem mais material para fazer um novo smoking.
3- O método financeiro: consiste em subornar o alvo com dinheiro, muito dinheiro - Até Sinsalabim sabia que essa não era uma opção.
4- O método da barganha: o mais fácil, é só você oferecer algo que ele queira em troca da sua ajuda - Era esse, método perfeito para Sinsalabim.

Assim, ele entrou na igreja que estava cheia de fieis e encontrou Curió Ingênuo ao lado de um careca que falava esticando as palavras e chamou o guri que parecia a alma que poderia ser mais facilmente manipulada.

-Ei garoto, vem cá, deixa eu te manipular.
Ingênuo viu a oportunidade de sair de perto do Papa e foi até Sinsalabim.
-O que o senhor deseja de mim, desde que não seja uma massagem na careca eu faço.
-Quero meu jegue de volta, é aquele ali, perto do cara de túnica lilás, eu faço qualquer coisa em troca!
-Aquele é o Chutz, ele diz que achou o jegue, mas eu não gosto dele, posso roubá-lo para o senhor se em troca você me levar junto e me esconder em baixo da sua asa!

Essa foi fácil, pensou Sinsalabim.

-Mas antes eu preciso de mais outra coisa...

Sempre tem um "mas", pensou nosso aventureiro.

Que coisa será essa?? Ingênuo será tão ingênuo assim e será manipulado tão facilmente?? Que perigos Sinsalabim enfrentará dentro desse lugar sacro??

quarta-feira, 11 de março de 2009

Os 12 Trabalhos de Sinsalabim - Capítulo 9: A zebra, a Lâmpada e o Cozinheiro

Uma cena clássica em filmes de suspense é aquela em que o herói ou a heroína da película corre do perigo e, de repente, tropeça numa pedra, numa raiz de árvore ou num objeto qualquer. Pois é, mas isso não acontece apenas com personagens bonzinhos, principalmente quando o fato ocorre em Só-Tem-Pedreira. Caso do Sadiboy que, vendo seus comparsas serem dominados, correu com suas calças (ou metade das calças, sei lá) na mão. Ao fugir de Sinsalabim, o sádico carcereiro tropeçou em uma pedra. Ele até conseguiu se recompor (até porque Sinsalabim também tropeçou na pedra), mas logo depois tropeçou numa raiz de árvore (sim, no subterrâneo) e em dezenas de objetos que não há necessidade de citar. Resumo da ópera: o destemido herói capturou o último Sadiboy.

Assim, o quarteto aprisionou os seus captores, trancaram-nos na cela e, como não havia mais prisioneiros para libertar, seguiram o corredor que saía da prisão - eles até pensaram em extrair informações dos Sadiboys, mas eles pareciam imunes a quaquer tipo de técnicas de interrogatório, e pareciam até gostar delas.

Quando chegaram ao fim do caminho, deram de cara com uma porta de madeira, à esquerda, e mais dois corredores, à frente e à direita. Como precisavam de um lugar para discutir os próximos movimentos, entraram na porta.No recinto não havia ninguém, apenas um monte de bugigangas. Muitas bugigangas. Bastante mesmo. E das mais variadas espécies.

- Ok - cochichou Roy - temos de dar o fora daqui.
- Beleza... - mas como? - indagou Chutum Umammuranga.
- Já sei! - exclamou Sinsalabim - vamos nos disfarçar de guardas e sair desse covil subterrâneo numa boa!
- Mas aqui nesse muquifo não tem uniformes... - replicou Lê Proso - vamos ter que achar outra coisa.
- Bem, achei aqui uma roupa de cozinheiro...acho que vai servir... - disse Roy.
- Pffff...essa tua coisa aí não engana ninguém! - exclamou Sinsalabim - saca só essa roupa de um cavalo com pijama que eu achei aqui!! Isso sim que é disfarce foda!
- Como assim, seu idiota! - replicou Roy - Para começo de conversa, isso aí é uma fantasia de uma zebra. Depois, como tu pretende enganar alguém com esse treco?
- Até que é legal... - comentou Lê Proso.
- Tu que não sabe das coisas...por acaso você já leu algum livro sobre espionagem? - perguntou Sinsalabim.
-Não... - respondeu o eremita.
- Exato!! Pois saiba que eu já decorei um volume inteiro sobre as mais avançadas técnicas de espionagem!! E para mim fica óbvio que essa tua roupa de agricultor...
- Cozinheiro.
- ...Cozinheiro é muito fraca! Ela mostra a sua identidade, o seu rosto! Com o disfarce de cavalo de pijama eu encubro a minha identidade! HA!! - finalizou um Sinsalabim todo cheio de si e vitorioso.
- Faz sentido... - ressaltou Lê Proso.
- Que seja! Vocês dois vestem esse troço aí e eu vou de cozinheiro! E tu, Chutum, tu vai como?
- Bem...é meio difícil achar roupa para o meu tamanho...só achei essa fantasia aqui de peso de papel e essa outra aqui de uma lâmpada de óleo... acho que vai ter que ser essa... - resignou-se o gnomo.
Roy estava prestes a explodir, mas conteve seus nervos e prosseguiu.
- Agora...como vamos sair desse lugar?
- Acho que devíamos nos separar... - opinou Sinsalabim.
- Separar!? Você está louc...
- Eu sou o espião profissional aqui. Se nos separarmos em duplas, triplicamos as chances de achar a saída!!
- Primeiro: as chances são duplicadas. Depois, como você pretende que as duplas se comuniquem, caso uma ache a saída?
- Talvez a gente fizesse um telefone com aquelas latas de ervilha e aquele rolo de barbante - opinou Lê Proso.
- Ou a gente podia fazer sinais de fumaça! - interveio o gnomo.
Cansado de tanta asneira, Roy não se conteve e simplesmente determinou:
- Na hora a gente vê... vamos só cair fora desse buraco.

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Após ter arrancado as informações que precisava dos arautos da seita Bamboonocoo, Lady Pena D'Morte se dirigiu imediatamente à casa de Pira Nha'pelo Rosa. E que casa. Uma mansão na realidade, situada no bairro nobre da cidade. Lady entrou no enorme terreno e bateu na porta e, segundos depois, uma mulher muito bem vestida atendeu:
- Oi...você é Pira Nha'pelo Rosa?
- Não, sou apenas a governanta...a madame está lá nos fundos da casa - respondeu a senhora.
- Eu gostaria de falar com ela...é muito importante. Pah Pai Mei me enviou. - anunciou Pena D'Morte.
A governanta corou imediatamente ao ouvir o nome do velho mestre, como se pensamentos que já haviam sido esquecidos voltassem à tona, mas se recompôs e por fim disse:
- Siga-me por favor. Levarei você até a madame.
Depois de um tempo caminhando entre os corredores grandiosamente decorados da mansão, a governanta apontou para uma velha senhora, sentada numa cadeira e jogando paciência.
- Pira Nha'pelo Rosa? - indagou Lady Pena D'Morte.
- Não...essa ali é a minha mãe... - só queria cumprimentá-la.
Meia hora depois, avançando pelos quartos do palacete, as duas encontraram uma senhora de uns 40 e poucos anos, que estava jogando bilhar em uma sala.
- Pira Nha'pelo Rosa? - perguntou novamente Lady Pena D'Morte.
- Não... essa é a cozinheira....
Mais alguns minuto depois, novamente as duas avistaram uma outra mulher, sorridente, que estava se dirigindo para os jardins da mansão.
- Pira Nha'pelo Rosa? - indagou Lady.
- Não... essa é a jardineira...
Lady Pena D'Morte já estava de irritada, mas ela ficaria preocupada se soubesse a gravidade de sua situação. Pois ela estava sendo observada. Sim. Juli Fog’Onorabo estava tramando algo para vingar-se. Pelo menos era isso que ela queria. Pois a situação dela não era das mais fáceis. Ela tinha que trabalhar...trabalhar muito... Só-Tem-Pedreira é um lugar cruel, é sempre bom frisar, e assim a aprendiz de ceifador é muitas vezes requisitada...
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Roy e Chutum Umammuranga foram pelo corredor central e não encontraram resistência. O único problema foi quando um guarda pediu para acender a lâmpada para que ele conseguisse ler um pergaminho qualquer, mas um dia os cabelos de Chutum voltarão a crescer...
Enfim, logo depois desse imprevisto os dois acharam uma enorme escadaria circular, e subiram com grande afobação e euforia. Depois de subirem muito - mais que o necessário para chegar na superfície - a dupla se deparou com uma porta. Roy não demorou para derrubá-la com umas voadoras - o eremita sabe lutar particularmente bem - mas não foi a luz do dia que os dois encontraram.

Eles se depararam com uma pequena sala circular, com o limo tomando conta das paredes de pedra e, acorrentado na parede, um sujeito de cabelos e barba grisalhos.
- Quem é você - indagou a lâmpada falante.
- Simsalabutz- respondeu o sujeito.

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A vida de Sinsalabim e Lê Proso não foi tão fácil. Primeiro que no interior da fantasia de zebra havia um fudum violento, já que não havia muito espaço para entrar ar - Lê Proso já estava acostumado, mas Sinsalabim sentia náuseas. E ainda, Cinco minutos depois de terem percorrido o corredor da direita eles se depararam com um guarda defendendo uma porta de ferro. Felizmente o soldado parecia ter tomado todas, mas o seu estado não o impediu de avistar os valentes heróis.
- Ic! Quiquié issu! Um...umi...uma...uma antílope!! - exclamou o guarda.
- Imita uma zebra aí!! - cochichou Lê Proso, que estava com a parte de trás da fantasia.
- Hmmmmm... BÉÉÉÉÉ!! - bradou Sinsalabim.
- Putz!! Issu aí num é barulhu di antílope não! - estranhou o bebum.
- Fazer o quê! Eu não sei imitar uma zebra! Além do mais eu queria ser um cavalo de pijama! - redarguiu Sinsalabim.
- O que você fez, seu animal! Não era para falar!! - berrou Lê.
- Ihhhh! Até a bunda du bicho fala!!IIICC!! - espantou-se o vigia.
- Não é o que parece... - tentou explicar-se Sinsalabim, sofrendo de forte enjoo.
- Não tem prubrema... eu volta e meia converso comigo mesmo também...é normal... - tranquilizou o sentinela.
- Ceeeerto... - respondeu a parte de trás da zebra, em tom sarcástico.
- Mas, me diz aí...que papo é esse di pilami...pijami...pizza...isso aí... - perguntou o soldado.
- Sabe como é - respondeu a zebra - as pessoas ficam impondo certos parâmetros e a gente tem que concordar... a sociedade não sabe compreender as nossas vontades, as nossas ambições, os nossos desejos.
- Cuncordo! Si tu qué ser um antílope feitu de pizza, tudo bem!! Salve!! - urrou o alcoolizado guarda.
- Salve!! - esbravejou o trazeiro da zebra.
- Salv-UUUAAAAAAAARRRRRGGGGG!!! - gorfou a zebra, claramente enjoada.
- Vamu tomá um drinki para celebrar a nossa liberdade!! Só não sei como eu faço com a bunda alí... eu boto a cerveja naquele buraquinho ali ou...
- Não temos tempo... - interrompeu a zebra - temos que passar por essa porta de qualquer jeito.
- Sem pubrema - falou o sentinela - eu não me importo... isso aqui é só um bico mesmo... na real eu trabalho numa taverna chamada Barril de Bó Stah.
- Então, adeus!! - relinchou a zebra.
- Até a vista!! - bramiu o traseiro da zebra.
- Fal...UUUUUAAAAAARRRRRGGGGGG!! - disse o guarda, emporcalhando toda o cavalo de pij...digo, zebra.

Depois de passarem pela porta, Sinsalabim e Lê Proso tiraram a fantasia - que estava fedendo - e deram de cara com mais dois corredores. Seguiram pelo da direita novamente e de repente entraram numa grande sala e ficaram estáticos de espanto. Pois ali naquele recinto encontraram, igualmente estáticos, o seu tio Sensaladim e mais um punhado de capangas. Todos ficaram se olhando por um tempo até que Sensaladim controlou o seu susto:
- Sobrinho... que agradável surpresa... - comentou.
- Cadê a Hera Ben' Sadik? - berrou o herói, se recompondo.
- Cativa num lugar secreto... - respondeu o velho - mas isso não importa! Nem quero saber como chegou aqui! O que me interessa é que você tem doze tarefas para cumprir e faltam dez!! Se não, nunca vera Hera novamente!! HAHAHAHAHAHA!!!

Sinsalabim nada fez, apenas ficou furioso porque sabia a verdade. Já Lê Proso também não fez nada, pois não sabia o que estava acontecendo.

- Mas vamos cortar o papo e ir direto para o que interessa: a terceira tarefa. - disse calmamente o eremita de araque - Na sua próxima missão, você terá que capturar Narisdito Mada, o porco selvagem gigante.
- Não parece grande coisa... - comentou o destemido aventureiro, tentando parecer corajoso.
- Veremos...BWAHAHAHAHAHAH!! - riu Sensaladim.
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E aí está a terceira tarefa. Será que Sinsalabim conseguirá escapar dessa? Será que o tio de Sinsalabim saíra vitorioso? Quem será Simsalabutz? E agora que Lady Pena D'Morte está prestes a encontrar Pira Nha'pelo Rosa, será que Juli Fog'Onorabo conseguirá efetuar a sua vingança? Continue ligado.




terça-feira, 3 de março de 2009

Os 12 Trabalhos de Sinsalabim - Capítulo 8: Do aprendiz de Ceifador

"A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace"
Victor Hugo

- Aquela vadia, sem consideração, eu tentando ajudar ela e como que me agradece?!?!?! Me decapita sem mais nem menos. Olha ali minha pobre cabeça separada do corpo. Ai...ai, isto não te incomoda muito?
- Nossa, cof...cof..., quase não iria dormir a noite, se por acaso eu dormisse, mas vamos lá você já se lamuriu o suficiente, tem outras almas que eu preciso buscar.
- Mas você não percebe que fim trágico eu tive?!?!?!? Ela...
- ...ela te matou sem mais nem menos, já sei, já sei você está me contando esta história a praticamente duas horas, cof...cof, mas fazer o que se já está morta e estão esperando sua alma lá e além do mais, você me prometeu que se eu ouvisse uma última vez seus lamúrios iria me acompanhar, não foi senhora.... (começou a consultar uma extensa lista que tirou da túnica preta)
Juli Fog’Onorabo.
- Tá foi isso que eu prometi, mas aquela vaca merece o mesm....
- Sim, sim, como eu ia dizendo começamos o ritos fúnebres de Juli Fog’Onorabo, assassinada por Lady Pena D’Morte, causa mortis...(olhou para o corpo a sua frente) separação abrupta da massa encefálica do resto do corpo, agora por fim...
- NÃO!!!!! Eu faço qualquer coisa mas me de uma nova chance, não me deixe desaparecer.
- Por fim devemos dar o descanso eterno a esta pobre alma...
- Seu puto cê está me ouvindo!!!! QUALQUER COISA!!!!!!
- Ahn bem...qualquer coisa mesmo eu sendo um velho de 125678435677 anos? Heheheh
- Qualquer coisa.
- Heheheheh
- Vamos logo.
- Hhehehehhe
- Tah chega com as risadas.
- Ok.
Nisto o velho chega bem juntinho de Juli, que estava pronta para tudo menos o que iria acontecer. Ela achou melhor fechar os olhos. Logo sentiu que ele estava colado nela e sentiu algo duro e grosso em sua mão. E de repente sentiu a voz do velho sussurrando no seu ouvido:
-Me substitua.
-AHN?!?!?
- Exatamente o que você escutou, já passou a hora de me aposentar e preciso de alguém pra continuar a recolher as almas.
Juli olhou para o objeto na sua mão e reparou que a foice que o velho carregava estava agora na sua mão.
-Viu até mesmo a foice a aceitou, você pode mesmo me substituir.
Nisto a foice foi se transformando lentamente na mão de Juli, até que assumiu um formato estranho, algo que ela nunca tinha visto, mas inconsientemente sabia bem como funcionava. O objeto era de um rosa chocante (e para as mentes poluidas, não, não era um vibrador) com uma lâmina extremamente afiada, e logo que Juli deu a partida a lâmina começou a girar rapidamente.
- Que nome vai dar a ela? A minha antiga tinha o belo nome de A FOICE. Bom já que estamos acertados me acompanhe para começarmos o seu treinamento Juli Fog’Onorabo, aprendiz de Ceifador.
- SERRA ELÉTRICA.
- O quê?
- O nome do meu instrumento. SERRA ELÉTRICA. Hahhahaahhahah.
- É um nome interessante, creio que fiz uma ótima escolha pra sucessora. Heheheheheheh
- Hahahahahahahhahahahaha.
- Hehehehehehehhehehehehe.
- Hehehehehehhahahahahhahehehehehehehahhahahahahe;

---

- No três, a gente pega eles e começa a operação "Massagem Sensual nos Sadiboys"!- explicou Chutum Umamuranga que ficou responsável pelo plano.
- "Massagem Sensual nos Sadiboys"! Que porra de nome é esse? - exclamou Roy
- "Massagem do Mal nos Sadiboys", DO MAL, este é o nome correto, é que acho que meu cérebro ainda está meio fragilizado pela atuação deles.
- Sei...sei... - diz Roy com aquela cara de quem quer dizer "seu viadinho".
Mas num lampejo de inteligencia Sinsalabam deixa claro a sua dúvida:
- No já?
-Ahn?
- Vai ser no um, dois, três, já? Ou sem já? Tipo, só um, dois, três.
- Olha sinceramente eu não pensei nisto então do fundo do meu coração, vai se foder Sinsalabim com uma pergunta idiota destas.
- Tá eu vou me foder, mas vai ser no um, dois, três, já? Ou sem já?
Chutum Umamuranga estava pronto pra jogar um pedaço de carne estragada na cara de Sinsalabim, quando percebeu que aquela era a perna de Lê Proso, e achou melhor deixar pra lá.
Nisto logo chegaram os temido Sadiboys, prontos para a ação e logo que entraram na sala para escolher suas novas vítimas ouviu-se a contagem:
- Um, dois, três.
Nisto Roy e Chutum dominaram seus oponentes e lhes aplicaram a técnica de U-hu de massagem, Lê, agarrou-se a pernas de outro guarda e aplicou sua técnica de submission, Super Massagem no Dedão do Pé por Trás, e nisto Sinsalabim ficou paradão escorado na parede, enquanto o último Sadiboy, tentava desesperandamente fugir da cela para buscar reforços, nisto Chutum gritou desesperado pra Sinsalabim.
- JÁ, JÁ, JÁ!!!!!
Rapidamente Sinsalabim acordou de seu transe e foi em direção ao Sadiboy, mas infelizmente era tarde pois o Sadi jah tinha conseguido fugir da cela e corria desesperadamente, mas Sinsalabim não poderia desistir e correu com todas suas forças atrás da bunda de fora do Sadiboy.

---

- Vocês são os adoradores do Peru não são?!?!?!? - exclamava Lady Pena D'Morte, enquanto estrangulava com os braços um dos homens besuntados de sunga, que chegava no Barril de Bó Stah.
- Você acreditaria se dissessemos que somos surfistas, vindos de uma praia de nudismo, besuntados de óleo bronzeador?
- Ahn....deixa eu ver.......NÃO definitivamente não, aliás que droga é esta de surfista e nudismo, parece bom....ahn deixa pra lá o importante eh que não me enganam principalmente com estes naquinho de porco selvagem nas tanguinhas minusculas de vocês.
Nessa hora o pobre adorador se sentiu ofendido, mas achou melhor não prolongar a discussão:
- Ok, pode ser que eu tenha algo a ver com a seita Bamboonocoo, então o que você quer comigo?
- Contigo nada, eu apenas fiquei sabendo que vocês tiveram alguins problemas com uma pessoa chamada Pira Nha'pelo Rosa, e gostaria que me dissesse onde posso encontra-lá.
Achando que ia dar uma de esperto o pobre besuntado soltou uma piadinha;
- Não sei pergunta pra outro.
- Ok - disse lady enquanto quebrava o pescoço dele e se dirigia a outro besuntado que estava nocauteado por ali.
- Então quem vai começar a falar?
Rapidamente os outroos três disseram tudo que sabiam sobre a afamada Pira Nha'pelo Rosa.

---

- Aquela vadia, me espancou só por eu tentar dar uma descontraida.
- Na realidade mesmo, se você prestar bem atenção vai ver seu corpo parado ali em baixo, com a cabeça virada pra trás.
- Isto significa que eu morri?
- Muito espertinho da sua parte, mas não se preocupe eu sem bem como se sente, sei como é morrer para aquela vadia, mas não se preocupe eu ainda terei a minha vingança.
- E quanto a mim?
- Você pode me acompanhar, pro descanso eterno ou sejá o lá o que te aguarda. HAHAHHHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHA

(som de uma serra elétrica ligando)

Meu Deus que loucura?!?!?! Será que Sinsalabim vai conseguir pegar a bunda de fora por trás?!?!?!? Será que Lady finalmente encontrará a afamada Pira Nha'pelo Rosa?!?!?!? Será que Juli Fog’Onorabo, aprendiz de Ceifador, vai conseguir sua vingança?!?!?!?!? Quantos deste persongagens sobreviverão ao post do



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Os 12 Trabalhos de Sinsalabim Cap. 7: Da Tragédia de Sinsalabim nos Antros Obscuros e Nefastos da Escuridão Mortal e Fétida dos Erros de Programação

"Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem." Friedrich Nietzsche


"- É uma longa história - Começou Roy – Quando tu saíste da Pedra da Picadura, eu tive que..."
- Não há... tempo, Roy... - Interrompeu Lê Proso, numa voz ainda mais desanimada e desanimadora - agora que temos mais gente... precisamos preparar uma rebelião e fugir daqui o mais rápido... possível.
Porém não foi Lê Proso que interrompeu Roy. Foi sua própria náusea. Lhe parecia que estavam pra subir pelo seu esôfago e serem vomitadas sua última refeição, os naquinhos de porco selvagem que teve como lanche, o seu coração, o seu próprio intestino que parecia estar virando do avesso, um Pé-de-Mesa, entre outras coisas...
Notando o estado lamentável de Roy e de Lê Proso, Sinsalabim prontamente ajudou Roy a recuperar-se. Lê Proso logo relaxou um pouco e evitou excitar-se mais para não provocar um possível enjôo. Roy recuperou-se após alguns minutos, e com calma disse:
- Nós temos tempo Lê Proso... poderemos escapar... hoje de noite...
E então Roy faz a sua enorme, longa narração sobre como chegou ali:
- Bom, eu tive que vir pra Metendo Ferro pois nós soubemos de alguém que estava ameaçando a Ordem de Malanderson... então os manda-chuvas me mandaram... aparentemente, os Porcos Selvagens são apenas equiparados em consumo e gosto do povão pelo Peru de Natal... e uma certa ordem, chefiada por um tal de Poderoso Peru, está incentivando o consumo de Porcos Selvagens para reduzir o consumo do Peru de Natal... um plano maquiavélico, e também uma afronta direta à Ordem de Malanderson!
-Então eles que te prenderam aqui??? Eu enf... eu vi enfrentarem esses caras, eles parecem perigosos (Sinsalabim ainda estava com a memória obscura, mas lembrava-se sobre não comentar qualquer coisa por algum motivo).
- Hã, não. Eu acabei encontrando um amigo pro qual tava devendo dinheiro faz um tempão e tinha me esquecido. Ele contratou uns caras, me pegaram pelas costas com um porrete (ih...) e acordei aqui. Ué, e tu? - Pergunta Roy.
- Que coincidência! Acho que fizeram o mesmo comigo... - responde Sinsalabim.
Ainda curioso em relação às companhias maquiavélicas de Roy, eles são interrompidos por um grupo do que aparentavam serem os carcereiros marchando em sua direção.
- OH NÃO! ELE NÃO ESTÁ PREPARADO, NÃO FAÇAM AQUILO COM ELE!!!!
- Pelo menos um deles acordou, submetam ele ao "tratamento" agora.
Quatro guardas bem treinados dominam Sinsalabim com armas no pescoço do pobre garotinho inocente e desarmado, que não entendia o que estava acontecendo.
Roy gritava e chorava por Sinsalabim, como uma mãe que tem seu filhote arrancado de si, avisando Sinsalabim:
-NÃO OLHE!!! NÃO OUÇA!!! NÃO IMAGINE!!! SALVE-SE SINSALABIM!!!!
Mas era tarde... Sinsalabim já estava curioso quando os guardas lhe contaram, como se estivessem ludibriando um pequeno bebê, que iam lhe demonstrar uma encenação de uma lenda esquecida... sobre duas mulheres (o que já deixou Sinsalabim excitado) e... um copo.

A cena fora censurada para a sanidade psicológica dos leitores.

Sinsalabim fora obrigado a assistir tudo. Vomitara não uma, nem duas, mas várias vezes. E o próprio vômito de Sinsalabim fora usado na encenação. Após isso fora levado de volta à sua cela, inconsciente.

Enquanto isso, na sala da liga da jus-... digo, enquanto isso, no Barril de Bó Stah...

Zéma Lockeiro adentrou o Barril de Bó Stah juntamente de Barri GaD'Cer Vejah, fulo da vida pelo fato deste último deixar sua melhor cortesã deixar o Barril D'Ouro (filial de Metendo Ferro). Queria ela de volta, pois sem Juli as rendas do Barril D'Ouro (filial de Metendo Ferro) cairiam pelo menos 20%. Lhe encaminharam até Bó Stah, que estava no jardim cuidando de suas plantas.
E Zéma, já em tom ameaçador, interroga:
- Onde está Juli Fog'Onorabo?! Eu fiquei sabendo que ela veio pra cá, quero falar com ela agora!
Ao que Bó Stah, lenta e calmamente, como se estivesse entupido na privada e não estivesse saindo de lá tão cedo, responde:
- Ela saiu com uma amiga... mas ela não mais será uma meretriz. Me desculpe Zéma, mas aparentemente ela achou o grande amor da vida dela. E você sabe como são esses jovens...
-Que beleza... ela estava radiante quando saiu da taverna, eu concordo com você Bó..-
concordou Barri.
-DIACHO! BELEZA O ESCAMBAU SEUS PUTOS! A renda do Barril D'Ouro (filial de Metendo Ferro) vai cair em pelo menos 20% sem a Juli! Nesses tempos de crise, assim não pode! Assim não dá!
- Ora Zéma, não lembra de quando nós éramos jovens e nos aventurávamos por ai? Não tem como segurar, deixa eles aproveitarem o momento! - argumenta Bó.
-Eu só queria saber quem é o viadinho pelo qual ela se apaixonou... é só matar um que eu tenho ela trabalhando pra mim de novo! - replica Zéma.
-Pois eu me lembro quem era o garotinho apaixonado pelo qual a gente percorreu meio mundo pra achar a amada - interpela Barri, ao que Zéma fica meio embaraçado.
-Pessoal, se acalmem e acomodem-se que ela deve voltar logo com aquela amiga dela...- encerra Bó.

Lady Pena D'Morte, sentindo cansaço e o peso no seu corpo por ter usado sua poderosa técnica, decidiu voltar ao lugar onde estava hospedando-se para refestelar-se novamente com a deliciosa papinha de Bo Stah. Ao chegar pelo jardim frontal, nota três roliços sentados em uma pequena mesa de madeira rústica, lhe observando. E então começa a escutar passos. Uma marcha. Alguns homens vestindo apenas tanguinhas vinham pelas suas costas (hmm!) em direção ao Barril de Bó Stah.

Sinsalabim havia acordado. Não sabia se era melhor ficar dormindo e ter possíveis pesadelos com o que acabara de ver, ou estar acordado para se lembrar constantemente. Agora entendia o que havia ocorrido com Roy e Lê Proso.
- Mas, quem são esses caras que nos prenderam??? E por que fizeram isso conosco???
- *cough cough*... são o Bando dos Sadiboys... eles fazem isso por prazer... eu temo que talvez torturas mais grotescas venham a seguir.. - explicou Roy.
-Malditos sadomasoquistas pervertidos! - exclama Lê Proso.
-Mas porra Batm-, digo, porra Roy, o que faremos pra sair daqui??? - pergunta Sinsalabim.
- Quando vierem pegar seu amigo pra tortura.. vamos aproveitar a chance... ao invés de machucá-los, eu creio que massageá-los machucará eles.. afinal, machucar nós já vimos que não adianta, eles gostam...

E agora? Será que o plano ridículo, imbecil e estapafúrdio de Roy irá funcionar??
Ou estará Sinsalabim condenado para o resto de sua vida??? E o Barril de Bó Stah???? Sobreviverá ao ataque dos comparsas do Poderoso Peru????? E Lady?????? Sobreviverá ela ao combate épico que está para ser travado no Barril de Bó Stah??????? E os erros de programação escrotos???????? Voltarão????????? E o número crescente de pontos de interrogação?????????? Continuará crescendo??????????? Provavelmente NÃO pra todas as perguntas acima, mas você JAMAIS saberá se não continuar lendo, concorda????????????

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sobre a falha na programação

Devido a uma pequena falha na programação, chamamos dois de nossos autores para esclarecem aos leitores as possíveis causas do problema:

Juli Fog’Onorabo, você sabe quantos planos eu tinha para ela?!?!?!?!?
Cara, mas foi por uma boa causa.
BOA CAUSA você diz, mas não bastasse lacerar minha querida personagem, você transtornou toda a personalidade da reformulada Lady Pena D'Morte.
Mas agora ela está uma personagem mais legal, parecida com a que eu criei.
Que seja. Mas você podia ter parado por aí. Mas não...tu ainda não estava contente com isso...eu que dei toda uma atenção a pobre da CARVÃO (a espada), que você além de errar o nome dela, fez com que ela não servisse para nada, e pra finalizar com chave de ouro, a destruiu (ela mal durou 6 posts).
Mas então você não gostou do meu post?!?!?!?
Se eu gostei?!!?!?!? Quem você acha que cortou a transmissão?
HA então foi você!!!!
Droga!!! Fui manipulado.... Mas sim fui eu mesmo, eu acabei com a transmissão antes que ela acabasse com tudo que eu havia planejado. No fundo eu sei que o que fiz foi errado, prometo não fazer de novo. Você me desculpa?
Ok, desta vez passa.
Já que estamos "numa tranquila", me diga, você gosta mesmo de escrever das alucinações da Lady e principalmente da maldade de Só-Tem-Pedreira, não?
Ahh gosto sim, mas porquê?
Nada, nada, só curiosidade meu amigo. (olhar maligno, seguido de risada mais maligna ainda)

Com isso terminamos a explicação do misterioso problema, fiquem atentos nos próximos posts.

HUAHUHAUHAUHAHUAHUHAUHAUHAUUAHUAHUAH.