Esta é a história de Sinsalabim, um personagem criado pelos membros desse blog, que bota qualquer Aragorn, Luke Skywalker ou McGywer no chinelo. Cada parte irá sendo escrita pelos diferentes integrantes do site (na real iso é um jeito legal de dizer que cada parte será escrita por aquele que não tiver nada para fazer no momento). Segue agora o primeiro capítulo:
O início da jornada
Axila Ville era uma pequena aldeia situada em algum lugar do mundo de Só-Tem-Pedreira. Era nesse mirrado lugar que vivia nosso herói Sinsalabim. Sinsalabim era um sujeito que nunca fizera nada na vida: era um vagal. Ganhara uma vez na corrida de cavalos e desde então só vivia do dinheiro ganho com a aposta. Mas em um dia, tudo mudou. O seu dinheiro foi embora tão rápido como chegou: foi jogar um carteado na taverna da esquina e perdeu tudo (mas achou estranho os caras contra quem jogou usarem mangas longas num calor de 35°C...). Enfim, Sinsalabim (putz, rimou!) perdeu tudo. Tudo mesmo, pois só ficou com as roupas do corpo.
O desespero se abateu sobre o nosso valente aventureiro e ele não sabia o que fazer. Até que ele se lembrou de um tio que virou eremita e que vivia em uma montanha nas redondezas (o restante de sua família vivia na capital, a muitas léguas dali), e decidiu pedir uns trocos pro seu parente.
Depois de um tempo no mato, achou a montanha. Ela possuia uma escada íngreme, que ele subiu.
Chegando lá, se deparou com uma caverna escura e, no momento em que ia entrar, ouviu uma voz: "Alto lá, que vem lá?" (rimou de novo...).
-Sou seu sobrinho, Sinsalabim...
-Quem?
-Sinsalabim... Nesse momento um velho, com a barba branca indo até o chão, sai do fundo da caverna.
-Ahhhh! Mel lembrei de você! O que é que você quer?
-Estava pensando se o senhor não poderia me ver uns pilas, porque eu estou na maior pindaiba...
-Bwahahahaha! Você bate bem da cabeça? Olha o meu estado, e você me pede dinheiro? E eu pensando que você tinha me trazido uma pizza ou um treco assim. Seu inútil.
-Bem, desculpa atrapalhar a sua meditação... Falou Sinsalabim, desiludido, preparando-se para ir embora de mãos vazias.
-Meditação? Não fale asneiras! Eu só estou aqui por que tentei dar o golpe do baú numa baronesa quando era jovem e tive que fugir para não me capturarem! O velho parou um pouco, matutou um momento, e retornou a falar:
-Olha, tu é meu sobrinho e vou quebrar o teu galho. Já que tu tá na sem nenhum tostão, vou te dar um conselho. Então, num tom solene e poético, o tio de Sinsalabin completou:O seu caminho levará até o Barril de Ouro!
-Barril de Ouro? O que é isso? um Barril transbordando pepitas douradas? Falou Sinsalabin, entusiasmado.
-Você está louco? Só sabe falar besteira? O velho exclamou. Barril de Ouro é um pardieiro, quer dizer, uma taverna que um velho amigo meu é dono. Vai lá, diz que eu te mandei e vê se arruma um trampo de, sei lá...manobrista ou leão-de-chácara.
E aí está. Sinsalabin não conseguiu nenhuma moeda, mas agora pelo menos tinha um rumo para seguir, que sem dúvida levará nosso audaz herói a inúmeras, memoráveis e épicas aventuras!!! Ou não...
terça-feira, 29 de julho de 2008
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