domingo, 25 de janeiro de 2009

Os 12 Trabalhos de Sinsalabim - Capítulo 4: Do primeiro trabalho, e os amassos com Juli Fog' Onorabo

"Quando o homem sabe que certa mulher já cedeu a alguém, ele não resiste em verificar se a história se repete"
Millôr
Fernandes

-Hmm, aqui diz que o teu primeiro trabaio é... comer uma puta no Barril D'Ouro sem pagar!

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Como se daria isto, para nosso orgulhoso e selvagem herói, de todas os milhares de trabalhos que lhe assolavam a mente jamais imaginou, que isto seria sua primeira tarefa, e entre todas as prostitutas que ele imaginava que poderia seduzir com sua lábia descomunal, as do Barril eram as piores pois nos círculos internos eram conhecidas como as "Piranhas de Zéma", famosíssimas pela sua sensualidade, ganância, voracidade, ganância, vivacidade, ganância, beleza e uns retoques de ganância.
Sinsalabim tremia como um patinho feio no Artico, já pensando que seria mais fácil ludibriar o Círculo de Sábios, do que uma das garotas do Barril D'Ouro, e mais como poderia ele pisar no recinto e encarar Zéma sem ter resgatado sua amada e o pior de tudo.....sem o pobrezinho do Jégue.
Quando tentou explicar a situação em que se encontrava aos sábios, estes apenas responderam:
-Óia minino, pra num sai por ae, dizendo que nóis é marvado, hi hi hi, faiz o seguinte. Pegue umas ropas ae no armário pra parece mais elegante, não ligue pro cheiro não, estão nóvinhas ainda urtima vez que as usei foi no bailão da virge Mascarada, tâ que naum se faze mais festa como antigamente - colaborou Véius Croto, dando uma forte tragada no cachimbo e relambrando dos tempos que ainda tinha folêgo pra maratona das máscaras.
Nisso Sinsalabim, abriu o armário e dos trapos que encontrou lá, resolveu ficar com a única peça de roupa que não deixava sua retaguarda de fora, que era uma espécie de macacão coladinho e uma camiseta com os dizeres: "Lá no bailão, eles fizeram meu bot..." infelizmente, o final da frase havia desbotado e estava inelígivel.
- Se aprochegue meu jove, - começou Curoal Oprada - o bixinho pra não fica triste pegue este frasquinho e leve cum uçê. Se achar que tem necessidade di usa use, se não, não use.
- Mas, qual a utilidade de liquido dentro?
- Não me faça pergunta dificil bixinho, agora vá, e pra facilita oçê, o Barril D'Ouro, fica a cinco quadras de distancia na rua de cima, agora vá logo se deseja cumpri os trabaios ainda nesta vida.
Nisto uma luz alegre, e bonitinha passou pela mente se Sinsalabim. É claro - pensou ele - agora estou em Metendo Ferro, então não preciso ir no Barril D'Ouro da Pedra da Picadura, e não precisarei encontrar com Zéma, então talvez eu tenha alguma chance.
Agradeceu os presentes aos sábio, e saiu do muquifo em direção ao fascinante Barril D'Ouro (filial de Metendo Ferro) um pouco mais confiante do que quando chegara.

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Pobre Sinsalabim, palpérrimo Sinsalabim. Só-Tem-Pedreira é um lugar cruél, todos sabem disso, e sabem também que não poupa ninguém. Porém por motivos desconhecidos para nós, ela tem uma predileção especial sobre nosso herói. Seja porque ele é o mais divertido ser do planeta ou porque Só-Tem-Pedreira, perdeu seu interesse na vida de reles mortais.

Pois neste meio Tempo da ida de Sinsalabim, Zéma teve alguns problemas na sua filial, e aproveitou sua jornada de destruidor de exércitos para dar uma passadinho em Metendo Ferro ver como andavam os negócios.

Sim, pequenos gafanhotos, Só-Tem-Pedreira, adora jogar "Dorminhoco", porque ela nunca dorme no ponto, NUNCA.

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Sinsalabim estava frente a discreta porta de entrada do cabaré, rapidamente entrou e escolheu uma mesa ao fundo para sentar-se. Olhou ao redor e ficou se perguntando prque será que os móveis eram todos feitos de aço. Logo chegou uma das "meninas do bar" e foi atender nosso sagaz herói.
- Olá garotão, qual o seu nome? Procurando por diversão?
- Me chamo Sinsalabim, mas estou procurando mesmo por uma alma caridosa que estar
ia disposta a dar uma "rapidinha" sem me cobrar nada - respondeu na maior cara-de-pau.
-Olha, hahahaha, muito engraçado você, procurar algo bem aqui no Barril D'Ouro (filial de Metendo Ferro), por algo de graça. Eu gostaria que o chefão da rede estivesse aqui pra ouvir isso, hahaha.

Neste instante não naquele de antes ou npo de depois, NAQUELE EXATO instante, entra pelo corredor no salão principal o chefão geral, polindo seu copinho com pano especial da sexta-feira, ele o temido Zéma Loqueiro. Entra atrás do balcão e começa a conversar com o atendente do momento. E começa a verificar o movimento no salão, e não gostou nada do que viu, pois haviam pouquissímos cliente e foi então tirar satisfação com o gerente.
Sinsalabim branco de medo, usa de toda a sua astúcia e agilidade e rapidamente agarra a menina que o estava atendendo a coloca em seu colo e disfarça seu roto próximo ao dela para n
ão ser visto por Zéma, e começa a conversar:
-É claro que eu estava, brincando, quem acreditaria numa coisa daquelas...
-A estou mais aliviada, é que como vi você entrando com estas roupas esquisitas, e como parece ser sua primeira vez aqui, fico mais aliviada.
Foi então que Sinslabim percebeu que ele era um fudido, mas um fudido com um pouco de sorte, como se "alguém" gostasse um pouco dele, pois ele percebeu que de todas as menininhas alegres, ele estava com a mais bonita delas em seu colo. Não conseguiu disfarçar um sorriso e falou:
-Na realidade o motivo foi outro mesmo, eu vim aqui apenas com o intuito de perguntar uma coisa a você...
- Que coisa?
- Porque os móveis aqui no Barril
D'Ouro (filial de Metendo Ferro), todos os móveis são de aço?
O rosto da moça passou por diversas expressões, que iam do espanto, a raiva e ao mais puro divertimento com aquela criatura estranha.
Porém quando finalmente ia dar a resposta, algo inusitado aconteceu.

Um grito de raiva ecoou pelo salão, saiu pela porta e continuou até o outro lado da cidade, assustando as pobres criancinhas que brincavam de pega-pega. Esse era o ódio de
Zéma Loqueiro ao saber do motivo que os negóocios estavam tão mal.
-Quem é esse filho da puta de Poderoso Peru que anda, assassinando as minhas jovens trabalhadoras, intimidando meus viris clientes, ababando com meu empreendimento.
- Relaxa Zéma - tentava acalma-lo Barri GaD'cer Vejah, o atual gerente do Barril
D'Ouro (filial de Metendo Ferro), um anão aventureiro aposentado, cujo seu maior sonho sempre foi ter a marior barriga de ceveja de toda Só-Tem-Pedreira e mandar em uma maloca. - Calma chefia, não adianta ficar nervoso tem que relaxzar e tomar uma cervejinha pra relaxar. - continuava enquanto já ia virando um copo pós o outro.
-Como calma, Barri, se isto esta acbando com o Barril
D'Ouro (filial de Metendo Ferro), meu xodó. Agora me diga onde encontro este tal Peru, que eu vou mostrar pra ele com quantos paus se faz uma churrasqueira, só lamento de não poder encontra-lo mais rápido porque meu precioso jegue está emprestado ao maluco que conheci, que garanto está tomando muito cuidado com ele.
Ouvindo isso Sinsalabim começou a tremer como um garotinho que fez xixi na cama por ter medo de andar no escuro, e percebendo isto a jovem se agarrou ainda mais em Sinsalabim, e cochichou em seu ouvido:
- Está nervoso garotão, será que esta é sua primeira vez? hahaha Então vamos parar com esta lenga-lenga e vamos ao que interessa. E assim teria se sucessido o primeiro trabalho de Sinsalabim. --- Se a sorte não estivesse afim de dar umas risadas as suas custas.

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E foi nesta hora que um grupo de homens armados até os dentes com tanguinhas roxas entraram causando um rebuliço no salão do Barril
D'Ouro (filial de Metendo Ferro)
- Matem todas, dessa vez não deixaremos nenhuma dessas piranhas viva e acabaremos de uma vez por todas com este antro da perdição. - Exclama aquele que parecia ser o líder do grupo.
- Pelo Poderoso Peru - bradava seus companheiros.
Nisto Zéma saiu de trás do balcão e foi logo conversar com o líder:
-Que porra é essa, então são vocês os putos que vem invandir meu bar - exclamou na sua melhor voz de ator pornô
- Sim, em nós fazemso parte da Brigada do Peru e temos como missão destruir esta maloca, hum que palavra nojenta, e matar todas as vagabundas que trabalham aqui. Eu, Lamb Obisnaga, ordeno que todos os homens se retirem do recinto que nós vamos começar a purificação.
E quando mencionava dar seu primeiro passo, a pórca torceu o rabo. Zéma não se conteve e começou a distribuir porrada com seu pano da fúria de sexta-feira.
Mas a brigada era muito grande e bem treinados, alguns conseguiam até desviar de Zéma e finalmente o subjugaram e foram atras do próximo alvo, e por azar logo chegaram na frente de Sinsalabim.
- Saia da frente homem másculo, que temos um dever a cumprir, devemos acabar com estas mulheres atras de você,. não nos obrigue a machuca-lo.
- Eu ia conseguir...minha primeira vez...
- O que está balbuciando homem, saia de minha frente - Dizendo isto os homens jah estavam passando por Sinsalabim e indo em direção as moças que começavam a implorar por suas vidas, quando Sinsalabim se pôs de novo na frente deles.
- Nós ja estavamos indo pro quartinho porque tiveram que atrapalhar, snif snif, agora Sinsalabim BRAVO. Sinsalabim ESMAGA - e dizendo isso começou a rasgar o macacão e a camisa.
E sem piedade descarregou toda a suas frustação nos combatentes, agindo como o Gladiador besuntado no óleo, e como não tinha nenhuma arma próximo puxou a primeira cadeira e sentou a porrada na Brigada.
Quando sua força do poder do "fazer o outro sofrer o sfrimento eterno" estava esvaindo, Sinsalabim finalmente compreendeu algo que estava a muito incomodando.
-Agora eu sei porque dos móveis de aço, eles não quebram quando vocÊ os joga na cabeça de outra pessoa.
Porém toda essa sapiência não foi capaz de livrar seu traseiro pois não havia derotado ainda o líder
Lamb Obisnaga, que vinha em sua direção com um sorriso maquiavélico. E invés de rapidamente acabar com nosso herói, fez o que todo bom vilão que lê a "Cartilha dos Bons Vilões" faz, que ao invès de matar o mocinho quando tem chance fica o ameaçando até que algo aconteça e o impeça de mata-lo:
- Agora você a de sentir a fúria do Pooderoso Peru..bla bla bla...Você vai sofrewr nas minhas mãos...bla bla bla... Com um salame enfiado no....bla bla bla... sem cuspe e com pau de pano....bla bla bla
E quando finalmente ia desfirir o golpe mortal
Lamb Obisnaga, foi decapitado por uma lamina negra, que tinha um aspecto muito semelhante a um pedaço de carvão.
Quando Sinsalabim teve coragem de olhar para cime viu que não estava morto e fora salvo por um desconhecido, com uma espada "du caralhu".
A salvadora de Sinsalabim, apenas olhou para ele e em um tom enigmatico, falou:
- Ainda não é a hora de nos encontrarmos meu.... - e logo foi embora do Barril D'Ouro (filial de Metendo Ferro), deixando todos confusos e Lamb Obisnaga sem cabeça.
- Seu o quê?!?!?!? - gritava Sinsalabim, pois ao ver o rosto da jovem que o salvou teve um toque de familiaridade, mas não conseguia se lembrar de onde conhecia aquela mulher.

Porém Sinsalabim tinha um problema mais urgente para resolver que era a pessoa de Zéma que estava se livrando das cordas que o prendiam. Sem saber o que fazer, fez a primeira coisa que lhe veio a mente. Puxou do bolso o frasco que havia recebido de
Curoal Oprada e tomou em um só gole.
- É você Sinsalabim? - perguntou Zéma
- Non non, yo soy Binbaladim, soy primo de Sinsalabim, muy parecido, capische? - dizia Sinsalabim sem entender porque falava daquele jeito e mexia a mão em moviemntos estranhos.
- Ah bom, você não poderia ser mesmo o inútil do Sinsalabim.
-Todos dicem esso.
- Ah bem, como eu poderia agradecer por ter me hum...ajudado a acabar com os safados que queriam me ferra, hein?
- Bueno, yo no soy muito pedinte, entonces quiero somente una noche de amor fogoso com esta chica - disse apontando para a jovem que o havia atendido.
- Mas está, é a mais cara, do Barril D'Ouro (filial de Metendo Ferro), não pooderia ser uma outra?
- Non, cuando Binbaladim escolhe, é pra sempre. Yo quiero esta mujer hermosa.
A garota já estava com os olhos brilhandos por Sinsalabim e no momento que Zéma deu o aval (-Já que não tem outro jeito!!!), pegou a mão de Sins...Binbaladim e correu a toda pro quarto.

No quarto a garota tirou o pouco de roupa que Sinsalabim ainda tinha e quando ia para as fortes emoções, disse:
-Pero yo nem sei su nombre, acho que devemos nos conocer um poquito más.
-Prazer me chamo Juli Fog' Onorabo, e você é na verdade Sinsalabim, satisfeito?
E então puxou Sinsalabim pra cima e (censurado)
(censurado) (censurado) (censurado) (censurado) (censurado) (censurado) (censurado) (censurado) (censurado) (censurado) (censurado).

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Quando Sinalabim acordou, viu a jovem que o havia atendido estava deitada ao seu lado, nua e com um baita sorriso no rosto, e falando:
-Não vá ainda meu amor fica mais um puquinho.
Assustado pois não se lembrava de nada do que ocorreu desde que tomara o liquido, e apavorado saiu correndo deixando a pobre moça balbuciando enquanto dormia.
- Você é o melhor Binbaladim.

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Correu pro único lugar que conhecia bem, o refúgio dos Negro-Sábios, que o receberam parabenizando-o:
- Até que tu é meiór que nóis achava, cunseguiu cumprir o primero trabaio com lovr.
Sem entender direito o que tinha acontecido Sinsalabim apenas disfarçou que tinha feito tudo certinho.
-Bom pra não dize que nóis é muito ruim, compramo umas roupas meior procê. E já temos teu proximo trabaio, se é que ocê quer continuar.
Sinsalabim, muito triste fez que sim.
-Então nóis ficamos sabendo que nosso parcero
Chutum Umamuranga, tah tendo uns problema com uma gangue de traficantes.
-Traficantes do que?
- Nóis não semo fofoquero naum se envolvemo cum problemas dos otros. Entaum seu próximo trabaio é esse. Livrar o traseiro de
Chutum Umamuranga que foi raptado pela gangue das Loucas Fornicadoras.

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Porque você vai sair? Você é a menina que mais ganha aqui no Barril D'Ouro (filial de Metendo Ferro), porque isso agora? - perguntava um espantado Barri GaD'cer Vejah.
- É que eu encontrei o amor da minha vida e não
descansarei até encontrá-lo, se Zéma perguntar porque fui embora diga que a culpa é de Sinsalabim. - disse Juli Fog' Onorabo sorrindo enquanto saia do bar.

Mais uma gostosa sociopata a procura de nosso heróis? Conseguirá ele dar conta de todas? E também salvar a pele de
Chutum Umamuranga? Que perigos enfrentará contra a guangue das Loucas Fornicadoras? E qual o sentido da frase da mulher "misteriosa"?

Por fim uma foto de quando Barri GaD'cer Vejah era aventureiro e não um gordo sedentário gerente de maloca. Bem sonhos são sonhos.





segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Os 12 Trabalhos de Sinsalabim - Capítulo 3: Da Consulta aos Negro-Sábios

"Torna-te aquilo que és." Friedrich Nietzsche

Tremendo como uma garotinha, Sinsalabim saiu às ruas na direção indicada pela mulher vidente de olhos esbugalhados para ir ter com o seu destino. Ele sabia que levaria uma surra do destino, porém considerava-se preparado após as árduas lições de sua amada e procurada Hera Ben Sadik. E, sedento por mais ensinamentos de sua adorada, todavia tremendo como uma garotinha, nosso destem-ahn, aguerrido herói adentrou o edifício escuro e obscuro, no que parecia ser a entrada dos fundos. Subiu um par de escadas de madeira apodrecendo, iluminado apenas por uma pequena vela que pegou na entrada. No caminho, conseguia apenas ouvir gargalhadas medonhas, logo ficando suado e a ponto de borrar-se. E quanto mais se aproximava mais forte ficava aquele cheirinho estranho...

Ao chegar no topo deparou-se com uma pequena sala de paredes de madeira rústica, fracamente iluminada por um lampião, que estaria vazia se não fosse pela presença de uma pequena mesa de madeira de chão com um isqueiro e um casal de esfarrapados dando uma tragada em algo no mínimo suspeito. Aproximando-se com cuidado, nosso valente protagonista nota a pele morena do casal, os cabelos, barba e bigode já grisalhos, os farrapos que não são farrapos, mas sim túnicas negras bem bordadas com detalhes em couro de ratazana atroz e por fim o cheiro horrível que vem de suas próprias calças. Ao chegar perto da mesa, tremendo e sem controlar o tom de voz, grita:

-VO-VO-VOCÊS SÂO OS SÁBIOS DO CÍRCULO DE SÁBIOS, VÉIUES CROTO E CUROAL OPRADA???
E como resposta, gargalhadas terríveis, lembrando Sinsalabim de quando era alvo de zombeteiros brutamontes no jardim de infância. Repetiu o mesmo procedimento que aplicava naquela época, e simplesmente se estourou de rir junto, numa combinação épica de péssima atuação, medo descarado e lágrimas de agonia. E eis que uma voz ecoa dos lábios inertes de Véiues Croto:
-O que que cê qué aqui meu fio...? .. he he he.. he he...hi hi hi... HIHIHIHIHI....HIHIHIHOHIHOHIOAHAUEHAUHAHAHUAEHHAAHU...
Percebendo o tom mais jovial e descontraído, Sinsalabim puxa da manga a sua desculpa já preparada:
- Um amigo meu disse que vocês podiam me ajudar...preciso de dinheiro, de calças e de sapatos, também quero encontrar minha amada, Hera Ben Sadik, para depois correr num campo com flores em direção à ela. Ainda, quero quebrar a cara do meu tio e recuperar o jegue de um taverneiro, porque se eu não devolver ele, minha tripas serão arrancadas.
E os Sábios estouram-se em risadas. Com dificuldades, Curoa Loprada pergunta:
-que hihi... que amigo é esse? huahuahua...
-Chutum Umamuranga.. e então, vocês podem me ajudar???
Deixando um pouco as risadas e o baseado de lado, Véiues Croto aconselha Sinsalabim:
- Meu fio, cê percisa fica mais inteligente...cê acredita que nóis podi ti ajuda em tudo?! eita guri mimado!
-hihihi... eu sei o qui vai ajuda ele Vé..-interpela Curual Oprada- ... vamo coloca ele nas trilha da Sabiduria...
-Como assim trilha da Sabedoria??? pergunta Sinsalabim.
-Cê tá vendo esses baseado meu fio? Isso aqui é raíz e erva de Prutz. O elixir máximo de sabiduria... MAS! Cê não podi usa ainda.. tem um longo caminho a percorrer...tá certo de que é isso que tu quer meu fio?

Lembrando todos os momentos em que sua ignorância prevaleceu, todas as vezes em que foi enganado, ludibriado, manipulado, usado como uma fantoche (e todos sabem bem onde entra a mão de quem usa o fantoche), Sinsalabim sem dúvida alguma responde:
-SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMM!!! FINALMENTE UMA SALVAÇÃO!!!!
E os velhos voltam ao baseado e estouram-se em risadas.
-Então meu fio, toma esse cházinho de cogumelo champignon pra dar começo à sua iniciação... depois de cê dar umas vorta por aí cê vorta pra cá que a gente vai ti dar o primeiro dos teus 12 trabaios... depois de terminá eles, cê vai ser sábio, forti, cheio de dinhero, com carça, sapato, jegue, a muié que tu quer, e o resto.
Sinsalabim vira a xícara de chá alcançada a ele por Curoa Loprada sem uma sombra de dúvida.

Ao sair, Sinsalabim nota que as gargalhadas ficam mais altas. A cidade agora parece tortuosa, colorida, o céu está estranhamente branco e cinza, e ele ouve vozes! Porém, Sinsalabim nota que é dia, a cidade sempre foi colorida, o céu está pra chover, e ele está perto da feira. Aquilo lá não tinha tido nenhum efeito...PORÉM! Vem a Sinsalabim uma conclusão brilhante! Se ele não estivesse mais sábio... não notaria que não estava entorpecido! "AQUELA COISA TÁ FUNCIONANDO!" pensa Sinsalabim para si mesmo.

Ele então volta ao topo da torre, sentindo-se pronto para continuar a se tornar mais sábio. Ao chegar ao topo, encontra os dois velhos rindo, com baseado na mão, igual ao outro dia. Parecia até que o tempo ali não corria...
-E então meu fio, pronto pro seu primeiro trabaio? pergunta Véiues Croto.
-SIM!
Então Curoal Oprada pega um pergaminho de baixo da mesinha, procura, procura, e finalmente acha:
-Hmm, aqui diz que o teu primeiro trabaio é... comer uma puta no Barril D'Ouro sem pagar!
Sim meus amigos... Só-Tem-Pedreira estava assistindo... e agora gargalhava diante da cara de completo espanto de Sinsalabim... que além de borrar-se, mijar-se e ser depois retratado em um quadro como a cara de maior medo da história de Só-Tem-Pedreira, estava, novamente, na posição fetal, chorando como uma garotinha.

E agora? Como fará Sinsalabim para cumprir o seu primeiro trabalho? Até onde as promessas do Círculo dos Sábios são verdade? Não perca no próximo capítulo de "Os 12 Trabalhos de Sinsalabim"!

Os 12 Trabalhos de Sinsalabim - Capítulo 2: Algo a Ver com Fungos...

- O Xogum não irá tolerar essa petulância – finalizou o velho em pantufas de seda postado de costas à janela. A luz dos jardins passava pelas cortinas de bambu do complexo palaciano, deixando a sala com pouca iluminação.
Lady Pena D’Morte estava parada em meio ao círculo que jazia abaixo do hangar de madeira encarando os 7 Kamis Conselheiros, que vieram dos cantos mais longínquos das terras Orientais para o grande Concílio. O avelhentado, virou, e dirigindo-se até a beira do tablado, deu início aos preparativos formais, apresentando os 6 lendários Butsus:
- Juur Bonsai, o podado;
- Er-Kata Ho, a dor pigarreante;
- Joo Dyia Di Ming, a faixa de gaze e pano;
- Wer Khan Nhao, a feia;
- Seucen Todoy, a mão latejante – e por fim;
- Bai Tha Bhi Cho-Na, o vento fresco.
Todos Reunidos pelo Ancião do Reino, Chu Pen Paoo Sen-Sei.
- Estamos aqui para falar do Estrangeiro, começou Sen-Sei.
- Estrangeiro? – Perguntou Lady – O que está acontecendo? Aonde estou?
- Siyn Salabing, é o nome dele. – Apressou-se Juur Bonsai, na tentativa de clarear as idéias de D’Morte.
- Você irá guiá-lo através das folhas do destino. Alertou Joo Dyia Di Ming.
- Espera um pouco, quem são vocês?
- Carregarás a essência de Salabing e tornar-se-á una com sua alma, marcando-a com sua presença. - Continuou Di Ming, ignorando os comentários de Pena.
- Calma aí zé! Que história é ess... - Protestou Lady, mas novamente fora interrompida.
- Lembre-se: o destino de Siyn Salabing jaz em suas mãos.
- Mas... – Começou novamente nossa aventureira antes de ser interpelada.
- Sem ‘mas’. Somente: “o destino de Siyn Salabing jaz em suas mãos.”
E antes que pudesse fazer algo mais, as últimas palavras começaram a ecoar em sua cabeça como martelos:
- Mãos...
- Mãos..
- Mãos.

Então tudo ficou escuro, ou melhor, claro.
Lady Pena D’Morte acordou com a figura de um risonho Pah Pai Mei debruçado sobre ela e enfiando, güela abaixo, a nojenta solução de uma cambuquinha de madeira. O seu conteúdo era uma pasta amarelada e viscosa que escorria pelo canto da boca, fazendo-a babar como uma velha desdentada. Muito tempo depois, Judia Dimin diria que aquilo era Hummus, uma comida típica de seu povo. Conquanto, mesmo com D’Morte estando meio inconsciente no momento, ela tinha certeza de ter ouvido Pah Pai Mei dizer algumas palavras que soavam claramente como: urina, fezes, hienas.
- O que foi isso que acabou de acontecer? – Perguntou Lady, sem saber ao certo se estava referindo-se ao sonho que acabara de ter, ou àquela papinha nojenta.
Pah Pai Mei assumiu que deveria ser algo com o sonho e respondeu:
- Aquilo, minha cara, foi seu subconsciente.
- Mas Parecia tão real!
Pah Pai pensou por um instante e em seguida disparou:
- É claro que eu estaria mentindo se dissesse que a grotesca quantidade de cogumelos venenosos que tu ingeriste não contribuiu em nada, mas a história do subconsciente parece-me mais plausível.
- Mas por que eram todos orientais? - Perguntou Pena, fingindo que já não sabia a resposta.
- Minha querida, esses cogumelos em doses menores também são excelentes afrodisíacos, portanto, tudo o que tu viste, foi a manifestação dos teus desejos eróticos mais íntimos!
- Mas... com Orientais? - Encenou Lady, tentando, em vão, fazer parecer que nada daquilo tinha sentido algum.
- Sim, com orientais. E adivinha qual a melhor parte dessa história toda? - Perguntou Pah Pai Mei, todo empolgado, antes de continuar:
- Eu sou Orient... digo... eu vou orientar você!
- Como? Perguntou, inocente, D’Morte.
- Creio que essa não será a primeira revelação que você terá. Seu inconsciente poderá se manifestar de várias formas de agora em diante. Isso provavelmente porque os cogumelos causaram lesões irreversíveis no seu sistema nervoso, mas, novamente, a história do subconsciente parece mais racional. Enfim, você saberá o que fazer.
- Certo. Preciso chegar em Metendo Ferro, encontrar Sinsalabim e Pira Nha'pelo Rosa, descer o Sarrafo no Poderoso Peru e...- parou de súbito sem saber como continuar.
- E então saberás o que fazer. Completou Pah Pai Mei.
- Isso... e então saberei o que fazer. Finalizou uma nada convicta Pena D’Morte.
- Bom, pelo menos tenho boas notícias para você, minha cara, olhe ao redor, já estás em Metendo Ferro! Ficaste inconsciente por quase uma semana e eu tive que arrastar esse traseiro...- Pah Pai Mei engoliu seco - esse traseiro...ehm...gordo? Isso. Tive que arrastar esse traseiro, ahn, gordo, até aqui. - Completou enrubescendo-se, antes de emendar:
- E nem pensa em abrir o bicão para reclamar, porque, ainda por cima, tu resolvias dar uma de sonâmbula, ou sei lá como se chamam pessoas que saem caminhando durante o estado vegetativo.
- Tão pouco precisa agradecer, só me faz um favor e fica longe dos cogumelos. Se não tiver mais o que comer, pega esse pacote de Rosquinhas de Polvilho aqui.
E assim, lá se foi Lady Pena D’Morte encontrar seu ‘Destino’.


Em algum dado momento entre 1 e 7 dias atrás:

Sinsalabim estava perdidão na capital tentando cegamente encontrar o Círculo de Sábios.
Foi no final de mais um dia infrutífero de procura que Salabim se encontrava afogando as mágoas em um copo de leite numa espelunca de taberna. Tinha conseguido lugar para dormir lá mesmo, porque agora ele fazia o serviço de um guri que, segundo o dono do recinto, havia sofrido um trágico acidente. Tudo o que precisava fazer era ficar parado na parede dos fundos enquanto todos bêbados do lugar apostavam para ver quem conseguia acertar a cereja em cima de sua cabeça com os machadinhos de arremesso. Mas isso era só durante as sextas-feiras. Hoje era Segunda, e a taberna estava vazia.
O nosso protagonista já estava indo se deitar, quando uma mulher, toda moribunda entra no recinto e, com olhos esbugalhados, se dirige até ele com o braço esticado.
Se Sinsalabim tivesse uma percepção um pouco mais ousada ele teria visto que aquela expressão era de uma pessoa que estava tendo alucinações. Talvez, se reparasse um pouco melhor, perceberia que tinha algo a ver com uma reunião secreta em algum lugar do Oriente Distante, envolvento 7 Kamis e o seu destino. Até mesmo poderia ter associado isso com alguns cogumelos e, quem sabe até, sua possível noiva. Entretanto, a única coisa que via era um par de olhos esbugalhados olhando diretamente para ele. E mesmo que pudesse ver tudo isso, não teria feito as associações necessárias para entender a trama. Portanto era ele e dois olhos esbugalhados, mesmo:
- Sinsalabim! - Disse a estranha.
- Soy yo! Respondeu o herói em voz rouca, tentando assumir uma postura de Antônio Bandeiras, parecendo, em vez disso, um vendedor ambulante paraguaio.
- Cometeste muitos pecados Sinsalabim! Sua alma está Manchada. – acusou a mulher.
Se ela não estivesse em transe, com certeza iria rir do bigode de leite que Salabim esquecera de limpar.
- Como assim! O Que eu fiz? - Perguntou, perplexo.
- Tiraste vidas, arruinaste lares, profanaste moradas! Continuou a mulher em tom sombrio
Sinsalabim, já com o ego inflado, pois era exatamente isso que grandes heróis deveriam fazer, ia rebater, mas pensou melhor e resolveu agir na defensiva:
- Eu nem fiz nada, bem que eu queria ter extirpado todo o mal, mas infelizmente não consegui!
- Eu sei, mas é legal inflar o medo e o desespero nos que tem a mente mais fraca.
- A culpa não é minha! Defendeu-se novamente com um quê de desprezo.
- Você começou essa balbúrdia, o sangue de todos eles está em suas mãos! -Acusou a mulher.
- Você não me abala. - mentiu Salabim à medida que tremia feito uma menininha por dentro.
- Uma tempestade está por vir, e você está bem no centro dela. Alertou, misteriosa.
- Co... como assim. Gaguejou Sinsalabim (Rimou!).
- Uma rixa de sangue foi comprada, os mortos irão ascender, e não importa se você foi ou não o verdadeiro culpado, eles o encontrarão. Ah eles o encontrarão! – A mulher agora estava soltando pequenas risadinhas, aquelas do tipo que se solta quando se conta uma mentira deslavada e não se espera que ninguém acredite.
Mas Salabim acreditou. Na verdade havia caído feito um patinho.
A estranha puxou, sorrateiramente, uma bexiga de bode das costas, e pressionou-a com as mãos para fazê-la estourar com um barulho seco e espantosamente alto, que ecoou no recinto e fez nosso herói olhar freneticamente para os lados:
- Está vendo? - Perguntou a jovem misteriosa: - Começou! Não há mais volta, os mortos estão vindo te buscar! Completou fingindo um leve desespero.
- Ai meu São Crispim! E agora! Borrou-se nosso herói.
- Só há uma maneira de acalmá-los, continuou a jovem.
- Diga que eu faço, eu faço, eu faço, eu faço. – Suplicou Sinsalabim.
- Quem você mais odeia na face da terra, Sinsalabim? Perguntou a jovem.
Esse é o momento em que a maioria dos personagens pararia por um breve instante para pensar, mas não Sinsalabim, ele retrucou no ato:
- SINSALADIN! - Bradou com uma nesga de esperança: - Vou Matá-lo e conseguir o descanso dos mortos!
- É...na real não é bem assim. Você irá executar doze trabalhos! - Explicou a jovem.
- Dois trabalhos? - Perguntou o valente guerreiro.
- Não, não. Doze Trabalhos. - Repetiu a mulher.
- Ah, um Doce Trabalho! - Aliviou-se Salabim.
- NÃO SEU ANIMAL, DOZE! D-O-Z-E TRABALHOS!
- Ahh, putz... Quanta coisa...
- Isso. Doze trabalhos escolhidos pela pessoa que você mais odeia!
- O quê?!?!?!? Jamais!!! Concluiu Sinsalabim.
A moça, sorrateiramente estoura outra bexiga. E o eco pareceu mexer com as emoções do protagonista, porque no momento seguinte ele estava acuado debaixo da mesa:
- Eu faço, eu faço! Desesperou-se nosso herói, covardemente.
- Então assim será! Vá até o Circulo de Sábios, logo ali no outro lado da rua onde tu esqueceu de procurar. Lá Véiues Croto e Curoal Oprada, lhe apontarão seu primeiro trabalho.
- Mas o que isso tem a ver com a vontade de Sinsaladin? Perguntou nosso herói, agora molhado de medo.
- Aquele velho ardiloso entra em conluio com qualquer um, Véiues Croto e Curoal Oprada são seus fantoches. – e concluiu:
- Cuide para não revelar esse segredo, pois Sinsaladin poderá usá-lo contra você. Deixe ele pensar que está te manipulando através do Circulo de Sábios.
Salabim que já estava começando a querer enfrentar as legiões de mortos-vivos do que receber ordens do seu tio, acabou aceitando a dica.
A mulher, então, sai da taverna pouco antes do taberneiro voltar sonolento e Pê da Vida com a barulhama de Sinsalabim.
- Então, essa é minha sina, destino e provação! Exclamou para si mesmo Salaba.

Mas ele mal sabia que aquilo não era seu destino. Não. Longe disso. Tudo não passava de uma mera brincadeira maldosa. Só-Tem-Pedreira era uma criança brincando de cama-de-gato, e ela mexia as cordinhas com destreza incomparável. Mesmo se acabasse em cama-de-gato, com certeza, o bichano iria dormir no chão.

E agora? Qual será a terrível desculpa que Sinsalabim irá utilizar para visitar o Circulo de Sábios? Será que Lady Pena D’Morte irá se encontrar novamente com nosso herói? Se sim, ela estará consciente ou em outro transe espiritualmente afetado por cogumelos?
Não percam o próximo capitulo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Os 12 Trabalhos de Sinsalabim - Capítulo 1: A Chegada Triunfal de Sinsalabim

A jornada de Sinsalabim recomeçara. Agora suas atenções voltavam-se para a capital Metendo Ferro, aonde iria em busca de sua amada, de vingança, e de repente visitar os parentes. Mas não teria companhia na viagem: todos os seus parceiros de aventuras tinham coisas mais interessantes para fazer na vida, como jogar um futebolzinho, jogar críquete ou coçar o saco.

Borgan, por sua vez, voltou para o ramo das catuabas e iria partir numa empreitada contra um alquimista, que inventou uma pílula azul e ameaçava seus negócios. Porém, percebendo que Sinsalabim era meio caipira e iria ficar perdidão na capital, indicou um amigo dele para ajudá-lo. O nome dele era Chutum Umamuranga, e Borgan garantia que ele era gente fina. Com isso, Sinsalabim pegou emprestado novamente Vuko Vuko, o jegue de estimação de Zéma, e partiu rumo ao seu destino (que profundo).

A viagem em si não teve muita graça. A coisa mais interessante em que Sinsalabim se meteu foi ter que pegar o desvio, para escapar do pedágio (o que alongou a sua jornada em um mês). Mas, cortando o papo-furado, nosso herói finalmente chegou aos portões de Metendo Ferro. E foi entrando. Mas como já dito anteriormente, Sinsalabin era caipirão... e logo de início foi se deslumbrando com a metrópole:

-Quanta gente! - impressionava-se -Olha só essas casas de quatro andares! Olha só essas ruas com quatro vias! Que loucura esse edifício com quatro torres! Dá uma olhada naquele sujeito de quat...deixa pra lá...

Com isso não demorou para que, num piscar de olhos, algum gatuno já tivesse aliviado Sinsalabim de seu dinheiro, deixando ele durango de novo. Ao perceber tal fato, o destemido herói não conseguia acreditar. E, enquanto não conseguia acreditar, algum outro larápio roubou Vuko Vuko - e olha que Sinsalabim estava montado nele. Então Sinsalaba ficou indignado. Mas, enquanto ele estava indigando, roubaram suas calças! Então ele ficou chateado, mas enquanto estava chateado, roubaram suas botas e suas meias!

O valente campeão agora estava na pindaíba de novo, e só restava agora procurar o tal Chutum Umamuranga. O endereço do sujeito estava num billhete, e Sinsalabim se apressou para encontrar o local, pois se sentia num labirinto ali, e como tinha fobia de minotauros, estava a um passo de se borrar - coisa que não seria muito agradável, principalmente com eles sem as calças. (esse parágrafo foi forçado...)

Enfim, lá no rego da cidade, numa "casa", Sinsalabim bateu na porta. Logo depois atendeu um gnomo todo molambento, barba por fazer, fedendo a àlcool e alho, com pêlos na mão esquerda e com cara de que tomou todas.
- O senhor é Chutum Umamuranga? - perguntou o corajoso Sinsalabim.
- Exato - respondeu o nauseabundo nanico.
- Borgam me indicou o senhor...disse que o senhor era boa praça e que me ajudaria...
- Borgan hein? Ha! Então o orc falou sobre mim?
- Quase nada.
- Não falou sobre aquele armazém que nós explodimos?
- Não...
- Nem sobre o barco que tacamos fogo?
- Não...
- Bem...foda-se. Amigo do Borgan é meu amigo. Em que posso ajudá-lo?
- Preciso de dinheiro, de calças e de sapatos, também quero encontrar minha amada, Hera Ben Sadik, para depois correr num campo com flores em direção à ela. Ainda, quero quebrar a cara do meu tio e recuperar o jegue de um taverneiro, porque se eu não devolver ele, minha tripas serão arrancadas.
- Bastante coisa...olha...entra aqui na minha maloca, digo, lar, e conversamos melhor...o que tu tá pedindo é complicado pacas. Mas enquanto isso se liga nessa minha calça nova aqui... é meio grande, mas ficou legal.
- Putz - respondeu entusiasmado Sinsalabim - queria ter uma igual...

Então Sinsalabin entrou no refúgio do catinguento gnomo.

- Olha, não repara naqueles ratões ali...eu domestiquei eles. - avisou Chutum, apontando para ratazanas do tamanho de porcos adultos. - O da esquerda é o Billy e o da direita é o Willy.

Depois de estabelecido, Sinsalabim, comendo uns naquinhos de porco selvagem mofado e desviando o olhar dos ratos, que rugiam para ele, peguntou novamente.

- Então...vai me ajudar?
- Não posso - respondeu o anfitrião - o que tu tá pedindo é muita coisa. Mas eu conheço quem pode dar uma auxílio... mas é perigoso.
-Quem?
- O Círculo de Sábios formado por Véiues Croto e Curoal Oprada.
- Um círculo com duas pessoas?
- Você faz perguntas demais...

E agora? Será que Sinsalabin conseguirá seus objetivos? Como será que o tal Círculo de Sábios irá ajudar nosso herói? Onde estarão os parentes do destemido aventureiro? E Lady Pena D'Morte...cadê ela? Os boatos ja começam a correr...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Prefácio - Da aclamada e tão ansiosamente aguardada nova saga de Sinsalabim - Da Noiva de Sinsalabim

"A mulher tem uma única via para superar o homem: ser mais mulher a cada dia "
A. Ganivet

A jovem andava entre os abismos sem fim do Vale do
Buraco Quente, sem saber aonde queria chegar, mas tinha apenas um motivo em mente, deveria encontrar o responsável pela sua desonra. Após ter sido derrotada junto a sua divisão na famosíssima batalha "A Salgada Orgia". Ela era apenas um refugo do que já havia sido, antes uma importante comandante do exército de Alisan do Cressi, era agora uma maltrapilha, sem armas, sem dinheiro e sem valor algum. A única coisa que a movia era aquele homem, patético e covarde, mas ainda ssim ela o encontraria.

Seus incríveis olhos azuis olhavam para uma pequena elevação dentro do vale a procura de um lugar onde pudesse repousar e se possível achar algo para sua alimentação, que ultimamente não era nada além de lesmas, sapos e "naquinhos de porco selvagem salgados para viagem". Chegou ao topo da elevação esbaforida, cansada, seus fartos seios iam para cima e para baixo como iô-iôs hipnóticos. Mas chegar ao cume não foi o suficiente para que ela se prevenisse do perigo e do humor negro das piadinhas cruéis de Só-Tem-Pedreira.

Quando percebeu onde havia entrado, a garota que não era nenhuma tola viu que tinha se fod*** legal, pois acabara de entrar no ninho de Wyverns. Seres alados, primos feios do dragão, menores e um pouquinho mais fracos mais ainda assim maldosos e ardilosos e com garras afiadas o suficiente para estraçalhar a pobre garota em tiras de 1x2. Mas a jovem não iria morrer sem lutar e bravamente, puxou de dentro do resto de suas roupas o único item de valor que conseguiu recolher da batalha. Um pedaço de madeira carbonizado (que para aqueles que tem o poder de ver coisas além da imaginação sem o uso de alucinógenos, veria o venerável Pé-De-Mesa). Mas apesar de ingênuos, para não dizer burros, os Wyverns perceberam que aquela pedaço de carvão na mão da mulher a sua frente ofereceria algum perigo, então trataram de cerca-la e avançaram lentamente. A jovem conseguiu bloquear dois ataques e contra-atacar um, este que atravessou o Wyvern como se sua pele fosse feita de papel-manteiga e a estaca de carvão, bem..., anh...de carvão. Porém apesar do monstro agonizando ainda haviam três que atacavam a garota sem pidade (NO MERCY), e esta estava a ponto de desistir e aceitar virar papinha de filhote Wyvern quando, Só-Tem-Pedreira disporou sua Estrela da Morte II de crueldade. De repente e não mais que de repente, surgiu a figura de um ancião com a barba que fazia voltas no chão, e seu olhar ameaçador resolveu paralisar o conflito com a frase:
- Quem são vocês?!?!?!?!?
Não tendo reposta por parte alguma ficou muito nervoso e resolveu tirar a história a limpo.
- Pelo jeito que fedem talvez sejam do clã do Mol Ha-espon Jah, com seu kung-fu Bêbado. Então tomem isto e isto e mais isto.
Esta frase foi seguida por uma série violenta de chutes e socos que acuaram os Wyverns.
- Não, não seu estilo é diferente, acho que são discípulos de meu rival Esc Ama Rah-chad, e o estilo do Dragão.
Mais porrada pra cima dos pobres Wyverns que foram nocauteados um a um.
O louco senhor olhava em volta a procura de algum outro oponente digno, mas ficou decepcionada, até encontrar a jovem moça ferida, aproximou-se dela aplicou-lhe uns golpes revigorantes que todo mestre de kung-fu que se preze sabe fazer, e ela logo abriu os olhos e assustada questionou:
- Quem é você!?!?!?!?
- Droga esta é a minha frase, mas tudo bem, desta vez passa. Mas como assim você não me conhece, eu sou famoso nesta terra, com minha barba lendária.
- Ahn... deixa eu pensar... talvez o irmão mais velho do Mátusalem?
- Ahn....Matu-o-quê, NÃO, veja bem eu sou um mestre famoso.
- Ahhh já sei... mestre Splinter?
- Não.
- Mestre Myagi?
- Não. Pense bem eu sou um mestre, tenho barba, famoso em toda região, e seu salvador.
- OHHHH, como não pensei nisto antes você é um mestre, tem barba, famoso em toda região, e meu salvador, correto?
- Sim, sim.
- Então você é o Messias.
- Não, não, não sua tola. Sou famoso por ter criado o golpe dos cinco pontos que explodem o coração e o ensinei a Uma que matou o Bill, com ele.
- Uma-o-que?
- Uma-o-que-o-que?
- Tipo uma ninja, uma elfa, uma exterminadora do futuro, uma-o-que?
- Ah, não só Uma, era o nome dela, sabe.
- Mas você ainda não se apresentou.
- A é, certo, eu sou o famoso mestre das artes marcias, o importante mestre Pah Pai Mei.
- Pah Pai Mei? Seria você então parente de Pah Painú Well?
- A então conhece meu meio-irmão?
- Mais ou menos, isto faz parte das lembranças de uma outra vida, de quando ainda me chamava Lady Incent Ivo Acultura.

---

Foram dois dias até que a jovem Sem nome, recuperou-se totalmente, e durante os dias seguintes, ajudou seu mestre maníaco em todas as tarefas diarias, como retirar leite das cabras do sopé da montanha congelada, recolher frutas dos arbustos venenosos no jardim dos Esqueletos, expulsar tribos de mortos vivos, bárbaros, lutadores de wrestling e outros tantos seres fantásticos, que Pah Pai Mei juravam ser de outros dojôs, tentando roubar seu Título do Palma Peluda de Ferro (conquistado a duras penas depois de duas semanas de abstenção sem nenhum filmezinho pornô).
Sem Nome já dominava grande parte dos estilos de Pah Pai Mei: entre eles o do Gato Dançarino, da Tartaruga Veloz e do Gambá Perfumado. Foi então que ao fim de dois meses, Pah Pai Mei chamou sua queria discipula para a sala de despedida, a Sala Minho.
- É minha querida aluna acho que está na hora de dizer-lhe adeus, pois falta apenas uma técnica para ensinar-lhe e amanhã já podes partir, gostaria de dar-te alguma arma de meu arsenal super-poderoso, mas vejo que você já possui uma que não há poucas equivalentes neste mundo, e dizendo isto entregou de volta a Sem Nome uma espada embainhada, onde na bainha lia-se (com letras terrivelmente malfeitas que desafiavam até a mais experiente das professoras do primário), CARVÃO. E qual foi a surpresa da jovem quando ao retirar a espada da bainha viu que não havia uma lâmina na espada, mas sim o Pé-de-mesa carbonizado, talhado no formato de uma espada.
- Esta minha jovem padawan, é a arma que possui a fúria de Só-Tem-Pedreira, e se esta possui-se um Deus e este cruzasse com você, ele sairia queimado. cuide bem de CARVÃO, Lady.
- Eu agradeço o presente mas não sou mais a fraca Lady Incent Ivo Acultura, esta já morreu.
- Eu sei, então de agora em diante chamar-se-á Zé Pequeno.
- Zé Pequeno?!?!?!
- Opsss, a deixa eu ver, papel errado.....aqui...achei. Você chamar-se-á Lady Pena D'Morte.
A jovem apenas sorriu.

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- Então como havia prometido eu hei de ensinar-lhe minha mais secreta técnica, porém em troca quero que me faça um favor.
- Qual favor?
- Deixemos isto para depois primeiro vou ensinar a técnica.
- Mas que favor.....
- Como eu ia dizendo esta é a famosa técnica dos Cinco-Pontos-Que-Explodem...
- Ahh esta é a técnica que você ensinou a Uma?
- Não aquela é passado não tem mais graça, esta é muito mais divertida, chama-se os Cinco-Pontos-Que-Explodem-Cinquenta-Coisas-Aleatóriamente, HAHAHAH.
- Porque será que eu preferia a outra......

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Por fim, chegou a hora da despedida, agora Lady estava bem, possuia dinheiro, roupas, mantimentos e sua arma letal a CARVÃO.
- Adeus meu sábio (mentira), mestre.
- Adeus nada, esqueces do favor que me prometeu?
- A é verdade, então o que deseja de mim?
- Humm.....deixa eu ver....molhadinha.....
- O QUÊ?!?!?
- AHN..nada..nada, só estava pensando alto. Uhum, durante estes dias que estive treinando você, recebi uma carta de uma antiga díscipula minha, Pira Nha'pelo Rosa, que me disse estar com problemas e precisava da minha ajuda. Quero que você vá ajuda-la em meu lugar.
- Ok, mas onde posso encontra-lá?
- A carta foi escrita as pressas, mas de importante cita a capital, e que ela teve problemas ao enfrentar uma poderosa organização chamada de Bamboonocoo, liderada por um tal de Poderoso Peru.
- Como meu dever de aluna, devo realizar seu pedido, adeus mestre.
- Adeus, criança, cuidado com os porcos selvagens.
Rapidamente Lady, olhou para trás mas seu mestre já havia sumido, e então ela ficou imaginando qual o sentido daquela ultima frase. Será que Pah Pai Mei sabia de seu passado sombrio na D.A.S.P.U.? Sentindo confusa, a bela jovem começou a sua longa jornada.

A capital da província, Metendo Ferro, que recebia este nome devido a enorme quantidade do minério encontrado por lá e por ser um dos lugares mais estupidamente violentos de Toda Só-Tem-Pedreira, era também a sede do Governo de Alissan do Cressi. Lady sentiu um misto de receio e prazer ao pensar em retornar aquela cidade, mas ela já não era a subordinada fraca que saiu de lá, a não, agora ela era Lady Pena D'Morte, e sorrindo ia em direção ao seu destino, em direção de seu homem, em direção a Sinsalabim.

Neste mesmo instante Sinsalabim, que viajava em direção a Metendo Ferro em busca de sua amada Hera Ben Sadik, sentiu um enorme calafrio (enorme mesmo, mais ou menos do tamanho de um iceberg) correr pela espinha.

O que aguarda nossos aventureiros? Que Proporção irá tomar a nova figura de Lady Pena D'Morte? Que diabos quer Pah Pai Mei além do prêmio da Palma Peluda de Ferro? E até o final desta Nova Saga haverá quantos novos triângulos, quadrados ou pentágonos amorosos envolvendo a viril figura de Sinsalabim?


Em breve o primeiro capitulo da nova saga de Sinsalabim

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Interlúdio - Das Batalhas de Zéma Lockeiro

"O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fazem de nós." Jean-Paul Sartre


Já bastava. Zéma Lockeiro, já apelidado de "O Grande Porco Selvagem" nos seus tempos de aventureiro, devido à sua bravura e violência (pra não contar a aparência), não mais ficaria trancado em seu prostíbulo construído a partir do dinheiro honesto (ou não...) que fez em suas aventuras. Após a suprema incompetência demonstrada assim por Sinsalabim (opa, rimou!), viu que a nova geração não estava pronta para assumir as calças da sua geração (já a saia...).


O horror. A dor. A angústia da falta de sexo das dez e meia até às seis à qual estavam acostumadas facilmente enlouqueceu todas as mulheres. As tragi-orgias agora ocorrendo nas ruas praticamente não envolviam mais homens devido à escassez destes, mas só mulheres, desenvolvendo desejos e métodos cada vez mais doentios e violentos. Mas havia ainda luz na diminuta consciência de algumas delas, pois das poucas coisas que elas sabiam, certamente sabiam do que queriam. O desejo por sexo era sua força motriz, e quando todos os homens da cidade morressem, eventualmente iriam cometendo suas orgias até a próxima cidade, para alimentarem-se... digo, proverem um homem para suas necessidades, mesmo sabendo que nenhum homem sem o unguentinho poderia resistir por muito tempo. Tal qual uma massa de zumbis, porém, com um pouco de consciência. E como já dizia Gehpe Tyn'o, o grande mestre titeriteiro, "grandes forças com fracas mentes dão as melhores marionetes".

E foi assim, com astúcia, que Zéma Lockeiro convenceu as mulheres que lhe atacaram ao sair do Barril de Ouro de que ele era "peixe pequeno", e que poderia levá-las a um grande cardume, onde elas iriam saciar seus desejos. Enquanto isso, os exércitos de Alisan do Cressi continuavam marchando em direção à Vila da Picadura, esperando uma vitória fácil. Verca Nhão voltara até os exércitos para ajudar-los, e talvez encontrar as próximas vítimas para a arapuca do ungüentinho. E Zéma Lockeiro liderava as mulheres para fora da cidade, na direção das tropas. Ao avistarem-se, ambos os lados inicialmente estranharam-se: tantos homens juntos! Tanto sexo, posições diferentes, tragi-orgias, bacanais possíveis! Enquanto os soldados de Alisan do Cressi observavam ao longe uma turba de mulheres desnudas e molhadinhas, cobertas por um pouco sangue e um pouquinho de estrume, com frutas e leguminosas ensangüentadas em mãos, vindo em sua direção. Eram mulheres, pensaram eles, era só partir pro abraço!

E lá se foi a ceia de natal.

Em uma corrida frenética, ambos os lados encontraram-se. Zéma Lockeiro astutamente deu o fora dali, e sorrateiramente catou Verca Nhão pelo cangote e arrastou ela na direção do Castelo-Fortaleza de Pout Ah Velh'a.

"Sexo é bom e todo mundo gosta", já dizia o ditado. Mas Só-Tem-Pedreira é um lugar cruel e mesquinho, tão mesquinho que sempre rouba a cena para si mesmo, distribuindo muitos daninhos em seus moradores e em sua moral.Sexo gasta muitas calorias, e devido ao bacanal contínuo, as mulheres da vila da Pedra da Picadura não só estavam esbeltas mas muito mais fortes que qualquer pobre soldado. Usando das frutas e leguminosas, forçaram frutas em todos orifícios dos soldados, ao mesmo tempo em que usavam os próprios como escravos sexuais. Alguns soldados tentaram revidar, alguns tentaram correr, mas foi em vão... a "batalha" penetrou nos anais da história como "A Salgada Orgia", devido ao uso de terra e sal usada em muitos casos para aumentar a fricção e o "prazer". Do evento, salvaram-se Alisan do Cressi e menos de metade de uma de suas divisões, que estavam bem atrás e tiveram tempo de dar ré na bicicleta e deitar o cabelo.

No caminho para o Castelo-Fortaleza, Zéma aproveita para interrogar Verca Nhão acerca de Pout ah Velh'a e de sua moradia, para facilitar a derrota do mesmo:

-E ai baranga, cumé que é esse tal de Castelo-Fortaleza?? - Disse Zéma, com sua voz de ator pornô.

- ah meu fio num vo fala não. Podi desisti. - disse Verca Nhão, com sua voz de vovó do interior

-VAI FALA SIM DIACHO! QUEH MORREH?!

-não meu fio, é qui o potavelha me mata se eu dissé!

-E EU TE DEIXO PRAS MULÉ TE COME VIVA!

Sem opções, Verca Nhão abre o bico:

-E-ele...ele... ELE TEM BOLAS ENORMES! DO TAMANHO DE BOLAS DE FUTEBOL!

PRONTO EU DISSE AGORA ME LARGA SEU BOBO, FEIO E CHATO!!!

-... bolas enormes?? Diacho como que aquelas bichas não notaram! É

óbvio que tentaram dar um chute nelas! TU TÁ MENTINO PRA MIM SUA

VAGABA!!

-... n-não! É que desde criancinha, Pout ah Velh'a tinha amiguinhos

malvados...e agora se protege! Eli só usa aquelis pano longo de mago

pra se escondê!

De fato, algumas vezes, os amiguinhos de Pout ah Velh'a "avacalharam".As bolas dele não eram TÃO grandes assim, mas eram grandes o suficiente. Por exemplo, certa vez, pintaram as bolas dele com as mesmas cores das bolas de futebol enquanto ele dormia, e na pelada, chutaram elas semdó, acusando a similaridade entre elas como pretexto! Pobre Pout ah Velh'a!

Ao ouvir sobre a proteção e sobre os detalhes do castelo, Zéma Lockeiro começa as maquinações sórdidas em sua mente. Ao chegar, saca sua fiél arma, o Pano-de-limpar-copos-da-poeira-eterna +10, usado por anos a fio na tarefa de limpar o seu Copo da Poeira Eterna, aquele que todos donos de bares possuem e ficam limpando sempre que estão no modo "stand-by".

Ao chegar, vira-se para Verca Nhão e diz:

-Hora do aquecimento das minhas técnicas letais diacho! Fica quietinha que dói menos!

Ao término da sentença ameaçadora, Zéma enfia Verca no seu "suvaco", usando da poderosa técnica Fat Smell Super Suffocator, deixando Verca Nhão inconsciente (e provavelmente com os pulmões trancados com banha).Bate na porta e não é respondido.

-PORRA NEM PRA EU APLICÁ O CLÁSSICO GOLPE DO GAROTINHO DA PIZZA SEU FILHO DA PUTA!

-Filho da Pout Ah??? MAS EU SOU O POUT AH SEU IGNORANTE! NÃO POSSO SER MEU PRÓPRIO FILHO! - é a resposta que vem do interior do castelo, ainda limpando a sujeira com sua magia... Pout Ah Velh'a!
-POIS É HORA DE MORRER SEU MERDA! ALÉM DE INCESTUOSO, BURRO!!
BWAHWAHWAHWA!!!
E Zéma aplica o seu Hyper Fatass Rolling Stone,
rolando em direção à porta e facilmente derrubando as portas do Castelo-Fortaleza. Ao entrar na sala principal, depara-se com Pout Ah Velh'a, em um círculo de sangue e carniça feito a partir de Brag Ilhaberta, pronto para o duelo final!

Pout Ah Velh'a nota que está enfrentando o “Big Boss” dessa vez, e não
se segura em relação aos seus poderes mágicos. Zéma novamente aplica o seu Hyper Fatass Rolling Stone, mas Pout Ah Velh'a é vívido e pula por cima, lançando raios xamanísticos em Zéma. Este por sua vez para de rolar pulando para o lado e esquiva, dando um rodopio no melhor estilo Max Payne, sacando duas Chicken-Shuriken escondidas nas dobras de suas banhas, e arremessando-as em um salto mortal em Pout Ah Velh'a. Pout Ah Velh'a desvia de uma das galinhas mortas e fétidas com as mãos, mas a outra acerta o bico nas bolas em cheio. Um som metálico ecoa pela sala, e Zéma percebe, já preparando sua próxima arma. Pout Ah Velh'a logo disse surpreso:
-ENTÃO A PUTA VELHA TE CONTOU DO MEU SEGRED-


Pout Ah Velh'a não pode acabar a sentença, pois vindo das calças de
Zéma vinha um chicote de algum material desconhecido, acertando Pout Ah Velh'a na boca em cheio!
-NÃO FOI VOCÊ QUE ME CONTOU, SEU ANORMAL FOI A VERCA NHÃO!!! E

PREPARE-SE PARA PROVAR DAS MINHAS T.S.A.P.G.D!!


E assim, Zéma continou com a sua técnica, Mega Wild Withered Cock
Slapping, o qual escoriou e humilhou Pout Ah Velh'a, que nem recebeu dinheiro para isso, e cansado de tentar perguntar o que era a maldita sigla, cansado te toda aquela merda, gritou:
-CHEGA PORRA! BOLT 5 SEU CUZÃO VIADO FILHO DA PUTA PAU NO CU DO
CARALHO!

E puxando toda testosterona de seus culhões, e toda raiva do coraçãozinho, Pout Ah Velh'a arrasa com a "arena" e quase com todo o castelo, crema Brag Ilhaberta, e... ? cadê o Zéma Lockeiro??? Zéma sai de trás da coluna central, uma das únicas que agüentou, aplaudindo o poder do goblin, que não entendeu bem o que aconteceu. E foi aí, nesse momento de distração de Pout Ah Velh'a, que Zéma, vívido nas técnicas e estilo de vida de Só-Tem-Pedreira, deu um simples golpe com seu pano no ar. A poeira acumulada chegou à Pout Ah Velh'a, que inevitavelmente inalou, e tentou espirrar. E Zéma, num movimento rápido, já tinha tudopronto. Pout Ah Velh'a havia caido na arapuca. Zéma prendera o nariz de Pout Ah, que teria que espirrar pela boca.. e a boca, Zéma tapou. O goblin não entendeu o que Zéma estava fazendo, mas descobriu amargamente...ao tentar o espirro, suas bolas subiram violentamente, arrasando com seus órgãos pelo caminho, e Pout Ah entrou em estado de choque devido à imensa dor. E assim, Zéma pegou Pout Ah Velh'a pelas orelhas, pegou Verca Nhão ainda desacordada pelo cangote, e retornou para a vila da Pedra da Picadura, evitando a guerra e alcançando para si apenas o sucesso!

Mas... e agora?? Qual será a vingança de Só-Tem-Pedreira em cima de
Zéma Lockeiro, que roubou a sua cena?? Como Zéma se protegeu do ataque letal de Pout Ah Velh'a apenas com uma coluna??? E a sigla T.S.A.P.G.D, que merdas significa??? E..e...e Zéma??? Desde quando ele é tão fodão????

Continue lendo os tomos de sabedoria do blog e eventualmente descobrirá!