Assim, o quarteto aprisionou os seus captores, trancaram-nos na cela e, como não havia mais prisioneiros para libertar, seguiram o corredor que saía da prisão - eles até pensaram em extrair informações dos Sadiboys, mas eles pareciam imunes a quaquer tipo de técnicas de interrogatório, e pareciam até gostar delas.
Quando chegaram ao fim do caminho, deram de cara com uma porta de madeira, à esquerda, e mais dois corredores, à frente e à direita. Como precisavam de um lugar para discutir os próximos movimentos, entraram na porta.No recinto não havia ninguém, apenas um monte de bugigangas. Muitas bugigangas. Bastante mesmo. E das mais variadas espécies.
- Ok - cochichou Roy - temos de dar o fora daqui.
- Beleza... - mas como? - indagou Chutum Umammuranga.
- Já sei! - exclamou Sinsalabim - vamos nos disfarçar de guardas e sair desse covil subterrâneo numa boa!
- Mas aqui nesse muquifo não tem uniformes... - replicou Lê Proso - vamos ter que achar outra coisa.
- Bem, achei aqui uma roupa de cozinheiro...acho que vai servir... - disse Roy.
- Pffff...essa tua coisa aí não engana ninguém! - exclamou Sinsalabim - saca só essa roupa de um cavalo com pijama que eu achei aqui!! Isso sim que é disfarce foda!
- Como assim, seu idiota! - replicou Roy - Para começo de conversa, isso aí é uma fantasia de uma zebra. Depois, como tu pretende enganar alguém com esse treco?
- Até que é legal... - comentou Lê Proso.
- Tu que não sabe das coisas...por acaso você já leu algum livro sobre espionagem? - perguntou Sinsalabim.
-Não... - respondeu o eremita.
- Exato!! Pois saiba que eu já decorei um volume inteiro sobre as mais avançadas técnicas de espionagem!! E para mim fica óbvio que essa tua roupa de agricultor...
- Cozinheiro.
- ...Cozinheiro é muito fraca! Ela mostra a sua identidade, o seu rosto! Com o disfarce de cavalo de pijama eu encubro a minha identidade! HA!! - finalizou um Sinsalabim todo cheio de si e vitorioso.
- Faz sentido... - ressaltou Lê Proso.
- Que seja! Vocês dois vestem esse troço aí e eu vou de cozinheiro! E tu, Chutum, tu vai como?
- Bem...é meio difícil achar roupa para o meu tamanho...só achei essa fantasia aqui de peso de papel e essa outra aqui de uma lâmpada de óleo... acho que vai ter que ser essa... - resignou-se o gnomo.
Roy estava prestes a explodir, mas conteve seus nervos e prosseguiu.
- Agora...como vamos sair desse lugar?
- Acho que devíamos nos separar... - opinou Sinsalabim.
- Separar!? Você está louc...
- Eu sou o espião profissional aqui. Se nos separarmos em duplas, triplicamos as chances de achar a saída!!
- Primeiro: as chances são duplicadas. Depois, como você pretende que as duplas se comuniquem, caso uma ache a saída?
- Talvez a gente fizesse um telefone com aquelas latas de ervilha e aquele rolo de barbante - opinou Lê Proso.
- Ou a gente podia fazer sinais de fumaça! - interveio o gnomo.
Cansado de tanta asneira, Roy não se conteve e simplesmente determinou:
- Na hora a gente vê... vamos só cair fora desse buraco.
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Após ter arrancado as informações que precisava dos arautos da seita Bamboonocoo, Lady Pena D'Morte se dirigiu imediatamente à casa de Pira Nha'pelo Rosa. E que casa. Uma mansão na realidade, situada no bairro nobre da cidade. Lady entrou no enorme terreno e bateu na porta e, segundos depois, uma mulher muito bem vestida atendeu:
- Oi...você é Pira Nha'pelo Rosa?
- Não, sou apenas a governanta...a madame está lá nos fundos da casa - respondeu a senhora.
- Eu gostaria de falar com ela...é muito importante. Pah Pai Mei me enviou. - anunciou Pena D'Morte.
A governanta corou imediatamente ao ouvir o nome do velho mestre, como se pensamentos que já haviam sido esquecidos voltassem à tona, mas se recompôs e por fim disse:
- Siga-me por favor. Levarei você até a madame.
Depois de um tempo caminhando entre os corredores grandiosamente decorados da mansão, a governanta apontou para uma velha senhora, sentada numa cadeira e jogando paciência.
- Pira Nha'pelo Rosa? - indagou Lady Pena D'Morte.
- Não...essa ali é a minha mãe... - só queria cumprimentá-la.
Meia hora depois, avançando pelos quartos do palacete, as duas encontraram uma senhora de uns 40 e poucos anos, que estava jogando bilhar em uma sala.
- Pira Nha'pelo Rosa? - perguntou novamente Lady Pena D'Morte.
- Não... essa é a cozinheira....
Mais alguns minuto depois, novamente as duas avistaram uma outra mulher, sorridente, que estava se dirigindo para os jardins da mansão.
- Pira Nha'pelo Rosa? - indagou Lady.
- Não... essa é a jardineira...
Lady Pena D'Morte já estava de irritada, mas ela ficaria preocupada se soubesse a gravidade de sua situação. Pois ela estava sendo observada. Sim. Juli Fog’Onorabo estava tramando algo para vingar-se. Pelo menos era isso que ela queria. Pois a situação dela não era das mais fáceis. Ela tinha que trabalhar...trabalhar muito... Só-Tem-Pedreira é um lugar cruel, é sempre bom frisar, e assim a aprendiz de ceifador é muitas vezes requisitada...
- Oi...você é Pira Nha'pelo Rosa?
- Não, sou apenas a governanta...a madame está lá nos fundos da casa - respondeu a senhora.
- Eu gostaria de falar com ela...é muito importante. Pah Pai Mei me enviou. - anunciou Pena D'Morte.
A governanta corou imediatamente ao ouvir o nome do velho mestre, como se pensamentos que já haviam sido esquecidos voltassem à tona, mas se recompôs e por fim disse:
- Siga-me por favor. Levarei você até a madame.
Depois de um tempo caminhando entre os corredores grandiosamente decorados da mansão, a governanta apontou para uma velha senhora, sentada numa cadeira e jogando paciência.
- Pira Nha'pelo Rosa? - indagou Lady Pena D'Morte.
- Não...essa ali é a minha mãe... - só queria cumprimentá-la.
Meia hora depois, avançando pelos quartos do palacete, as duas encontraram uma senhora de uns 40 e poucos anos, que estava jogando bilhar em uma sala.
- Pira Nha'pelo Rosa? - perguntou novamente Lady Pena D'Morte.
- Não... essa é a cozinheira....
Mais alguns minuto depois, novamente as duas avistaram uma outra mulher, sorridente, que estava se dirigindo para os jardins da mansão.
- Pira Nha'pelo Rosa? - indagou Lady.
- Não... essa é a jardineira...
Lady Pena D'Morte já estava de irritada, mas ela ficaria preocupada se soubesse a gravidade de sua situação. Pois ela estava sendo observada. Sim. Juli Fog’Onorabo estava tramando algo para vingar-se. Pelo menos era isso que ela queria. Pois a situação dela não era das mais fáceis. Ela tinha que trabalhar...trabalhar muito... Só-Tem-Pedreira é um lugar cruel, é sempre bom frisar, e assim a aprendiz de ceifador é muitas vezes requisitada...
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Roy e Chutum Umammuranga foram pelo corredor central e não encontraram resistência. O único problema foi quando um guarda pediu para acender a lâmpada para que ele conseguisse ler um pergaminho qualquer, mas um dia os cabelos de Chutum voltarão a crescer...
Enfim, logo depois desse imprevisto os dois acharam uma enorme escadaria circular, e subiram com grande afobação e euforia. Depois de subirem muito - mais que o necessário para chegar na superfície - a dupla se deparou com uma porta. Roy não demorou para derrubá-la com umas voadoras - o eremita sabe lutar particularmente bem - mas não foi a luz do dia que os dois encontraram.
Eles se depararam com uma pequena sala circular, com o limo tomando conta das paredes de pedra e, acorrentado na parede, um sujeito de cabelos e barba grisalhos.
- Quem é você - indagou a lâmpada falante.
- Simsalabutz- respondeu o sujeito.
Enfim, logo depois desse imprevisto os dois acharam uma enorme escadaria circular, e subiram com grande afobação e euforia. Depois de subirem muito - mais que o necessário para chegar na superfície - a dupla se deparou com uma porta. Roy não demorou para derrubá-la com umas voadoras - o eremita sabe lutar particularmente bem - mas não foi a luz do dia que os dois encontraram.
Eles se depararam com uma pequena sala circular, com o limo tomando conta das paredes de pedra e, acorrentado na parede, um sujeito de cabelos e barba grisalhos.
- Quem é você - indagou a lâmpada falante.
- Simsalabutz- respondeu o sujeito.
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A vida de Sinsalabim e Lê Proso não foi tão fácil. Primeiro que no interior da fantasia de zebra havia um fudum violento, já que não havia muito espaço para entrar ar - Lê Proso já estava acostumado, mas Sinsalabim sentia náuseas. E ainda, Cinco minutos depois de terem percorrido o corredor da direita eles se depararam com um guarda defendendo uma porta de ferro. Felizmente o soldado parecia ter tomado todas, mas o seu estado não o impediu de avistar os valentes heróis.
- Ic! Quiquié issu! Um...umi...uma...uma antílope!! - exclamou o guarda.
- Imita uma zebra aí!! - cochichou Lê Proso, que estava com a parte de trás da fantasia.
- Hmmmmm... BÉÉÉÉÉ!! - bradou Sinsalabim.
- Putz!! Issu aí num é barulhu di antílope não! - estranhou o bebum.
- Fazer o quê! Eu não sei imitar uma zebra! Além do mais eu queria ser um cavalo de pijama! - redarguiu Sinsalabim.
- O que você fez, seu animal! Não era para falar!! - berrou Lê.
- Ihhhh! Até a bunda du bicho fala!!IIICC!! - espantou-se o vigia.
- Não é o que parece... - tentou explicar-se Sinsalabim, sofrendo de forte enjoo.
- Não tem prubrema... eu volta e meia converso comigo mesmo também...é normal... - tranquilizou o sentinela.
- Ceeeerto... - respondeu a parte de trás da zebra, em tom sarcástico.
- Mas, me diz aí...que papo é esse di pilami...pijami...pizza...isso aí... - perguntou o soldado.
- Sabe como é - respondeu a zebra - as pessoas ficam impondo certos parâmetros e a gente tem que concordar... a sociedade não sabe compreender as nossas vontades, as nossas ambições, os nossos desejos.
- Cuncordo! Si tu qué ser um antílope feitu de pizza, tudo bem!! Salve!! - urrou o alcoolizado guarda.
- Salve!! - esbravejou o trazeiro da zebra.
- Salv-UUUAAAAAAAARRRRRGGGGG!!! - gorfou a zebra, claramente enjoada.
- Vamu tomá um drinki para celebrar a nossa liberdade!! Só não sei como eu faço com a bunda alí... eu boto a cerveja naquele buraquinho ali ou...
- Não temos tempo... - interrompeu a zebra - temos que passar por essa porta de qualquer jeito.
- Sem pubrema - falou o sentinela - eu não me importo... isso aqui é só um bico mesmo... na real eu trabalho numa taverna chamada Barril de Bó Stah.
- Então, adeus!! - relinchou a zebra.
- Até a vista!! - bramiu o traseiro da zebra.
- Fal...UUUUUAAAAAARRRRRGGGGGG!! - disse o guarda, emporcalhando toda o cavalo de pij...digo, zebra.
Depois de passarem pela porta, Sinsalabim e Lê Proso tiraram a fantasia - que estava fedendo - e deram de cara com mais dois corredores. Seguiram pelo da direita novamente e de repente entraram numa grande sala e ficaram estáticos de espanto. Pois ali naquele recinto encontraram, igualmente estáticos, o seu tio Sensaladim e mais um punhado de capangas. Todos ficaram se olhando por um tempo até que Sensaladim controlou o seu susto:
- Sobrinho... que agradável surpresa... - comentou.
- Cadê a Hera Ben' Sadik? - berrou o herói, se recompondo.
- Cativa num lugar secreto... - respondeu o velho - mas isso não importa! Nem quero saber como chegou aqui! O que me interessa é que você tem doze tarefas para cumprir e faltam dez!! Se não, nunca vera Hera novamente!! HAHAHAHAHAHA!!!
Sinsalabim nada fez, apenas ficou furioso porque sabia a verdade. Já Lê Proso também não fez nada, pois não sabia o que estava acontecendo.
- Mas vamos cortar o papo e ir direto para o que interessa: a terceira tarefa. - disse calmamente o eremita de araque - Na sua próxima missão, você terá que capturar Narisdito Mada, o porco selvagem gigante.
- Não parece grande coisa... - comentou o destemido aventureiro, tentando parecer corajoso.
- Veremos...BWAHAHAHAHAHAH!! - riu Sensaladim.
- Ic! Quiquié issu! Um...umi...uma...uma antílope!! - exclamou o guarda.
- Imita uma zebra aí!! - cochichou Lê Proso, que estava com a parte de trás da fantasia.
- Hmmmmm... BÉÉÉÉÉ!! - bradou Sinsalabim.
- Putz!! Issu aí num é barulhu di antílope não! - estranhou o bebum.
- Fazer o quê! Eu não sei imitar uma zebra! Além do mais eu queria ser um cavalo de pijama! - redarguiu Sinsalabim.
- O que você fez, seu animal! Não era para falar!! - berrou Lê.
- Ihhhh! Até a bunda du bicho fala!!IIICC!! - espantou-se o vigia.
- Não é o que parece... - tentou explicar-se Sinsalabim, sofrendo de forte enjoo.
- Não tem prubrema... eu volta e meia converso comigo mesmo também...é normal... - tranquilizou o sentinela.
- Ceeeerto... - respondeu a parte de trás da zebra, em tom sarcástico.
- Mas, me diz aí...que papo é esse di pilami...pijami...pizza...isso aí... - perguntou o soldado.
- Sabe como é - respondeu a zebra - as pessoas ficam impondo certos parâmetros e a gente tem que concordar... a sociedade não sabe compreender as nossas vontades, as nossas ambições, os nossos desejos.
- Cuncordo! Si tu qué ser um antílope feitu de pizza, tudo bem!! Salve!! - urrou o alcoolizado guarda.
- Salve!! - esbravejou o trazeiro da zebra.
- Salv-UUUAAAAAAAARRRRRGGGGG!!! - gorfou a zebra, claramente enjoada.
- Vamu tomá um drinki para celebrar a nossa liberdade!! Só não sei como eu faço com a bunda alí... eu boto a cerveja naquele buraquinho ali ou...
- Não temos tempo... - interrompeu a zebra - temos que passar por essa porta de qualquer jeito.
- Sem pubrema - falou o sentinela - eu não me importo... isso aqui é só um bico mesmo... na real eu trabalho numa taverna chamada Barril de Bó Stah.
- Então, adeus!! - relinchou a zebra.
- Até a vista!! - bramiu o traseiro da zebra.
- Fal...UUUUUAAAAAARRRRRGGGGGG!! - disse o guarda, emporcalhando toda o cavalo de pij...digo, zebra.
Depois de passarem pela porta, Sinsalabim e Lê Proso tiraram a fantasia - que estava fedendo - e deram de cara com mais dois corredores. Seguiram pelo da direita novamente e de repente entraram numa grande sala e ficaram estáticos de espanto. Pois ali naquele recinto encontraram, igualmente estáticos, o seu tio Sensaladim e mais um punhado de capangas. Todos ficaram se olhando por um tempo até que Sensaladim controlou o seu susto:
- Sobrinho... que agradável surpresa... - comentou.
- Cadê a Hera Ben' Sadik? - berrou o herói, se recompondo.
- Cativa num lugar secreto... - respondeu o velho - mas isso não importa! Nem quero saber como chegou aqui! O que me interessa é que você tem doze tarefas para cumprir e faltam dez!! Se não, nunca vera Hera novamente!! HAHAHAHAHAHA!!!
Sinsalabim nada fez, apenas ficou furioso porque sabia a verdade. Já Lê Proso também não fez nada, pois não sabia o que estava acontecendo.
- Mas vamos cortar o papo e ir direto para o que interessa: a terceira tarefa. - disse calmamente o eremita de araque - Na sua próxima missão, você terá que capturar Narisdito Mada, o porco selvagem gigante.
- Não parece grande coisa... - comentou o destemido aventureiro, tentando parecer corajoso.
- Veremos...BWAHAHAHAHAHAH!! - riu Sensaladim.
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E aí está a terceira tarefa. Será que Sinsalabim conseguirá escapar dessa? Será que o tio de Sinsalabim saíra vitorioso? Quem será Simsalabutz? E agora que Lady Pena D'Morte está prestes a encontrar Pira Nha'pelo Rosa, será que Juli Fog'Onorabo conseguirá efetuar a sua vingança? Continue ligado.
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