Pumba postava-se à doidivanas defronte aos exércitos sanguinários de Alisan do Cressi. Tremendo feito um leitão, fitava o horizonte, deixando escapar uma lágrima de dor e sofrimento. Havia três dias que estava com essa maldita prisão de ventre. Mas agora não era hora para se preocupar com esse tipo de capricho. Um soldado inimigo com uma armadura dourada e reluzente acabara de baixar sua lança e partir em investida contra o pobre suíno.
À medida que o guerreiro se aproximava, Pumba percebeu que não era uma lança que ia de encontro ao seu peito. Era um espeto. E o campeão avançava com sua ‘lingüança’ balançando para fora (‘lingüança’, e não lingüiça), babando como um São Bernardo raivoso. Segurava o espeto com uma mão, enquanto tirava o vidrinho de pimenta do bolso, com a outra.
Porém, para sua infelicidade, o inimigo não sabia que Pumba era Mestre em Kung Fu. E, na melhor performance do Estilo Avestruz, enfiou sua cabeça num buraco que havia ali na grama, mostrando a perfeição da técnica “se eu não posso vê-los, eles não podem me ver”. Contudo, isso só facilitou as coisas para o adversário que, ao obter a aproximação exata, impulsionou seu corpo o mais alto que pôde a partir do solo, girou o espeto no ar e, bradando um YABADABADU, estocou.
Mas, quando a ponta do aço se encontrava a palmo e meio do pescoço de Pumba, Só-Tem-Pedreira fez seu movimento brutal, era como um menino com um Joystick nas mãos (...e as mentes pervertidas já começam a trabalhar). Havia sido parecido no Super Nintendo; igual a apertar meia-lua para frente Y-B; Y-B; Y-B. O inesperado tinha acontecido. E não era o Tsa Tsa Tsugen Shoryuken do Ryu. Não. Algo muito pior e mesquinho acontecera, pois, como todos já sabem, a recíproca é falsa em Só-Tem-Pedreira, e o tamanho do estrago é inversamente proporcional à quantidade demandada do fator surpresa.
De repente, o guerreiro dourado encontrava-se empalado com seu próprio espeto no meio do jardim. Ninguém soube dizer, ao certo, o que tinha acontecido, mas agora todos podiam ver: Timão havia chegado.
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À medida que o guerreiro se aproximava, Pumba percebeu que não era uma lança que ia de encontro ao seu peito. Era um espeto. E o campeão avançava com sua ‘lingüança’ balançando para fora (‘lingüança’, e não lingüiça), babando como um São Bernardo raivoso. Segurava o espeto com uma mão, enquanto tirava o vidrinho de pimenta do bolso, com a outra.
Porém, para sua infelicidade, o inimigo não sabia que Pumba era Mestre em Kung Fu. E, na melhor performance do Estilo Avestruz, enfiou sua cabeça num buraco que havia ali na grama, mostrando a perfeição da técnica “se eu não posso vê-los, eles não podem me ver”. Contudo, isso só facilitou as coisas para o adversário que, ao obter a aproximação exata, impulsionou seu corpo o mais alto que pôde a partir do solo, girou o espeto no ar e, bradando um YABADABADU, estocou.
Mas, quando a ponta do aço se encontrava a palmo e meio do pescoço de Pumba, Só-Tem-Pedreira fez seu movimento brutal, era como um menino com um Joystick nas mãos (...e as mentes pervertidas já começam a trabalhar). Havia sido parecido no Super Nintendo; igual a apertar meia-lua para frente Y-B; Y-B; Y-B. O inesperado tinha acontecido. E não era o Tsa Tsa Tsugen Shoryuken do Ryu. Não. Algo muito pior e mesquinho acontecera, pois, como todos já sabem, a recíproca é falsa em Só-Tem-Pedreira, e o tamanho do estrago é inversamente proporcional à quantidade demandada do fator surpresa.
De repente, o guerreiro dourado encontrava-se empalado com seu próprio espeto no meio do jardim. Ninguém soube dizer, ao certo, o que tinha acontecido, mas agora todos podiam ver: Timão havia chegado.
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Durante toda uma vida, significantes números de antonomásias se cruzam, confundindo muitas das coisas que antes se encontravam em ordem natural. Nomes, por vezes, não se ligam às pessoas. Por outras, ligam-se mais do que o necessário. A verdade que prevalece, entretanto, é uma apenas. Só-Tem-Pedreira gosta de ‘carcar’ gostoso.
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Se Sinsalabim e sua gangue estivessem no local da peleja dos Manda-Chuvas, veriam algo capaz de fazer todas as suas pregas retais se abrirem como uma rosa no início da primavera.
Uma legião de degradados sociais se encontrava no pátio do Castelo-Fortaleza. Multidão que fazia frente ao 1º, 2º, 4º e 5º Exércitos de Alisan do Cressi havia descido o morro. Todos trazendo uma pandorga numa mão e uma UZI 9mm noutra. Chegaram para tocar a quebrada.
E lá estava o Timão inteiro. Todos reunidos pra furar os boy da zona sul.
Liderando a bocada estava ele: Ilmijo Nuposti, o Lobão, com sua toquinha de marginal, vestindo regata, mostrando o Coringão tatuado no braço e o Pé-De-Mesa repousado no ombro. Estava feliz, pois havia acabado de atravessar um playboy com um espeto. E agora que seu amigo Pumba estava a salvo, podia pensar no resto.
No entanto, estava confuso e, no cúmulo de sua burrice bradou:
- Pruquê us Membro da Ordi dus Amigo du Malandrição tão trocandu tiro mano? Perguntou Ilmijo.
- Quê?! Seu Vira-Lata asqueroso e burro, eles não são da Ordem dos Amigos de Malanderson! Bradou Jurbo Çal, famigerado tranbiqueiro, cujos cartazes de procurado ocupavam as paredes de todas as tavernas da redondeza, e, em sua fúria, prosseguiu:
- Eles são do Eixo, uma seita infiltrada na Ordem que visa usurpar o direito de Malanderson! São conhecidos como Ordem D.A.S.P.U.!
- O QUÊÊÊ?!?! Perguntou, perplexo, Ilmijo
- Eu sabia...tremeu Jurbo: - você foi... MANIPULADO!!! Completou efusivamente.
- NÃÃÃÃÃOOO!!! Uivou Nuposti.
- SIMM! Interpelou Judia Dimin (rimou!).
- Agora eu tô bolado bródi! Durante tudo essi tempu nóis tava contra os mano?!?! Quase que nóis apaga aqueles trêis lá na séuva. E o CB pegando fogo lá nus ‘Minis-Golfi’?! Temeu Ilmijo.
- Haverá tempo para reparar isso tudo. Porém, no momento, devemos fazer com que eles não ganhem presentes, digo, tenham uma morte lenta e dolorosa! Gritou Pah Páinno Well.
-UHAAAAA! Bradaram muitas vozes em uníssono.
E lá se foi a Arca de Noé.
O morro descia pro arrastão, e os soldados de Alisan do Cressi soltavam suas armas e começavam a fugir. E quando tudo parecia terminado, aconteceu.
Verca Nhão, que estava observando tudo ao Lado de Lady Incent Ivo Acultura, bolara um plano ‘P’ para conter o rebuliço “R”: correu até a encosta do peral que dava para os fundos do interminável “ABISMO-CRUÉL-DA-ESCURIDÃO-PROFUNDA-QUE-SÓ-APARECE-DURANTE-A-LUA-CHEIA-DOMINADO-PELOS-PODERES-OBSCUROS“. Esperou a corja se aproximar das muralhas, tirou uma moedinha de seu bolso e, após ter certeza de que todos a tinham visto, jogou-a alto contra o precipício.
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A peça metálica descreveu um arco contra o céu negro. A luz da lua cortava entre um giro e outro a face cuidadosamente entalhada. E a turba olhava perplexa, enquanto a pequenina porção sólida de metal trabalhado subia.
Foi só quando ela parou de ascender, naquela fração de segundo em que o objeto permanece estático no ar, que a agitação começou. Como um bando de maratonistas somalianos ao ver o copinho de água na linha de chegada, a bandidagem toda avançou contra o desfiladeiro.
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E lá se vai o Pica-Pau a descer as Cataratas.
Dezenas por dezenas eles tombavam, e continuariam caindo enquanto mantivessem a moeda dentro de seus campos de visão.
Foi assim que, em menos de 5 minutos, com a operação tática ”Lança-Moeda” o morro padeceu.
- Ai Crecilda! Gemeu Mánu Well
- E agora? Gritou Seucen Todoy
- É sebo nas canelas, gurizada! Berrou Tomás Turbando
E assim fugiram bravamente os Manda-Chuvas, gritando como menininhas enquanto tentavam livrar seus traseiros das pragas rogadas por Verca Nhão. Menos Judia Dimin, ela gritava como um ogro à procura de sua parceira sexual.
...
Encontrava-se, então Borboleta Mascarada face a face, tête-à-tête com seu inimigo. O problema é que não sabia o que estava fazendo ali, queria sair, ser livre, voar pelos campos afora.
Sentia um calor tomar conta do seu corpo e um fulgor pulsar em suas veias. Sinsalabim estava mais cheio de vida do que queijo velho em dia de calor.
Estava matutando. Porém não havia muito que pensar, usaria o único golpe que achava ser útil. Luta livre não era seu ponto forte.
- É dar ou receber, digo, bater ou correr! Incentivou Erca Tarro, o biltre assaltante que aterroriza as estradas da floresta até o riacho lá no alto da colina.
Depois do apelo, Salabim não pensou duas vezes, e dizendo as palavras mágicas de seu movimento, aplicou sua cartada:
- SIM SIM SALABIM, UM POUCO PRA TI E UM POUCO PRA MIM! Berrou nosso colorido herói, enquanto dava um rodopio no ar.
Durante seu giro, Sinsalabim atirou uma barra de manteiga em Pout ah Velh’a, mostrando seu golpe singular: o BUTTER-FLY.
O aglomerado de banha e leite coalhado acertou em cheio a bochecha direita de Pout ah Velh’a. A substância untuosa escorria pela sua face e descia até pingar por seu queixo. Salabim não ficou feliz ao ver que a expressão do Shamã mudou nos instantes seguintes. Um nervinho tremia involuntariamente, logo abaixo de seu olho esquerdo e uma veia saltava de sua têmpora. Alguém estava para ficar puto da cara.
- Er... Ahm.. Desculpe Senhor, é que eu realmente não sou b...Começou Sinsalabim, mas fora interrompido por Borgan Porco.
- Acho que é melhor a gente picar a mula bem depressinha, avisou o suíno ao ver a expressão do goblin.
- Espere! Acho que posso derrotá-lo! Falou nosso herói, recobrando suas esperanças.
Nesse momento, em uma demonstração vulgar de poder, Pout ah Velh’a pula e, ainda no ar, desfere um chute que “acidentalmente” encontra a cabeça de Brag Ilhaberta arrancando-a de sua servical.
Erca correu para levantar os espancados Bai Tabixóvski e Schupen Pausen enquanto Borgan grunhia e Salabim molhava as calças.
Como se fossem um só, os 5 se viraram para alcançar a porta, mas mal começaram a correr e Pout ah Velh’a, com a velocidade do Jaspion, postava-se contra a saída.
Foi então que Sinsalabim colou as placas. Caiu reto no chão enquanto se contraía em espasmos epiléticos. Só assim lembrou-se do que havia atormentado sua vida desde a batalha contra Kóssau Pynthu:
...Estava brincando com a barba de seu avô, na frente da lareira, enquanto este o repreendia com um olhar de desapontamento:
...- o terceiro Segredo, continuou o avô, será útil se algum dia enfrentares um Goblin enfurecido. Não, Sinsalabim, tu provavelmente não conseguirás derrotá-lo, és muito fraco e limitado, e não acredito que um dia isso irá mudar (Pessoas velhas são cheias de sabedoria). Porém há um jeito e um só jeito de escapar: Fuja montado em um Porco Selvagem....
Salabim voltou à realidade tão rápido que só teve tempo de retirar sua máscara de borboleta, jogar todos seus companheiros nas costas de Borgan e bradar:
- Risca a estrada, Pé-de-Pano!!! Digo, Borgan!
Mas era uma tarefa difícil carregar cinco pessoas no lombo e uma caixa cheia de conteúdo pornográfico da qual Schupen não quis se desfazer.
Foi quando Erca percebeu que deveria tomar alguma atitute. Puxou 2 tijolos da parede que fora acertada pela cabeça de Brag Ilhaberta e rumou para Borgan com uma cara abatida:
- Hehehe. O que é isso? Perguntou um nervoso (?) orc (?)
- Desculpe-me companheiro, mas você irá me agradecer no futuro...ou não...mas de qualquer forma, o importante agora é a nossa sobrevivência.
Agachou-se próximo às patas traseiras de Borgan, afastou os tijolos um do outro, deixando entre eles somente as partes mais íntimas do pobre suíno. Tentava não prestar atenção aos guinchos de desespero de Borgan, que mal podia se mexer, pois, agora toda a turma tentava segurá-lo.
Toc!
Foi um som suave que fez o encontro dos dois tijolos (embora o grito que soltou o orc não tenha sido tão suave assim).
- Corre, Suíno Miserável! Desesperava-se Sinsalabim enquanto via o Shamã persegui-los.
E antes que nossos aventureiros pudessem se dar por conta, estavam deitando o cabelo com a velocidade de um faisão, rumando para fora do castelo-fortaleza.
- Uiii como é bom Cavalgar!!! Gritava Bai Tabixóvski, a medida que recuperava seus ferimentos com o vento fresco que raspava em seu corpo.
- Espero que Jurbo Çal, famigerado tranbiqueiro, cujos cartazes de procurado ocupavam as paredes de todas as tavernas da redondeza, e os outros tenham conseguido acabar com Verca Nhão! Gemeu um todo quebrado Schupen Pausen.
Mal acabara de falar e os Manda-Chuvas se juntaram ao grupo gritando como moçoilas e fugindo de quatro exércitos inteiros.
Para todos os efeitos foi um ré na bicicleta Federal. E a retirada estratégica de nossos protagonistas quase pode ser descrita como: “A fuga das galinhas”.
Correram como se fossem o filho do vento, tentando alcançar a Vila da Pedra da Picadura.
O Trajeto, que ficava a dias de viajem, foi percorrido em poucos minutos e, quando já estavam sentindo o baço pedir arrego da corrida, chegaram.
A vila parecia um campo de guerra. Os homens que se salvaram estavam se protegendo no Barril de Ouro, que agora virara uma fortaleza... as mulheres pegavam os homens desavisados quando eles saíam para colher grãos, ou mesmo tirar uma água do joelho. E os que eram capturados estavam sendo feitos de escravos sexuais. O lugar estava um Caos.
Sorrateiramente, se dirigiram à taberna e bateram na porta:
-Quem está aí? Perguntou uma voz de ator pornô.
- Somos nós Zéma, abre aí pra gente... Respondeu Sinsalabim.
- Opaaa, não to abrindo nada seu pervertido!
-...a porta Zéma. Explicou-se o valente guerreiro.
A porta se abriu e, rapidamente, todos se mocozearam para dentro. Os homens sobreviventes que lá se encontravam imediatamente sacaram suas armas e apontaram para a Judia Dimin.
- Calma, calma! Começou Dimin: - Não estou paranóica como as outras... ainda sou virgem!
- ...
- Quê? Fala sério! Pasmou-se Endo Well.
-Sim, estou me guardando para o Bat Mitzvah!
- Uau! Você nem completou 13 anos ainda?! Perguntou um esperançoso Dr. Schupen Pausen.
- Seu pobre coitado, é óbvio que já, foi só uma brincadeirinha! Emendou Dimin.
- Ahnn bom..Mas me tira uma dúvida, pediu Endo, quando tu dizes brincadeirinha, tu queres dizer que tu não és virgem ou que tu não tem 13 anos?
- Argg, sim! Irritouse a Judia.
- Sim o quê? Arriscou-se Endo
- SIM CACETE, EU NÃO SOU VIRGEM!!!
- Ufa!!! Alívio geral na galera.
- ...Então...quer dizer... claro, não que eu esteja... sei lá... querendo algo...mas... nós dois... digo... Mas Zéma poupou Endo de concluir sua frase:
- Enfim, acompanhem-me até minha sala, a Sala Craia, para podermos conversar melhor.
Após todos terem se acomodado, Lockeiro começou:
-Bom! Até os Manda-Chuvas estão aqui! Espantou-se o taberneiro.
- Como você sabe que eles...? Antecipou-se Sinsalabim
- Ele é o fiel do segredo de Malanderson, interpelou Seucen Todoy.
- Então... isso só pode significar uma única coisa, alegrou-se Zéma: - Pout ah Velh’a e Verca Nhão estão liquidados! Hahahahaha!
Silêncio geral.
- Hahahahaha! Continuava rindo.
...
- Que foi? Vamos comemorar!
- Er.. Zéma...o problema é que...começou Borgan.
Mas o Tabernão não parecia acostumado com o novo visual do orc:
- Virgenzinha de Guadalupe! Espantou-se Lockeiro: - É você Borgan? Por diabos... o que aconteceu?
- Bem, quanto a isso... continuou.
- Nós levamos um coça daqueles malditozinhos! Confessou Salabim.
- SINSALABIM!!! Todos fuzilaram nosso herói com os olhos.
- O QUÊÊÊÊÊ?!?!?! SÓ O QUE EU PEÇO É PARA VOCÊS CUMPRIREM UMA SIMPLES MISSÃO: SE LIVREM DE POUT AH VELH’A, DESTRUAM VERCA NHÃO E VOLTEM PARA CÁ! MAS NÃO, NEM ISSO VOCÊS CONSEGUEM FAZER SEU BANDO DE INCOMPETENTES! Estourou Zéma Lockeiro.
E chutando tudo, saiu da sala.
Foram todos atrás dele, mas ele já havia saído para a rua. Segundo o barman, Rhasp Arroska, ele fora se distrair de tanta estupidez.
- O bofe está maluquinho! Falou Tabixóvski.
- Eu sugiro dormir por aqui esta noite, e amanhã começar a rezar, digo, a bolar um plano, pois os exércitos devem estar marchando para cá. Aconselhou Tomás Turbando.
- Temos que apertá-los aonde dói. Falou Seucen.
- Uiiiiii, to dentro! Atravessou-se Bai.
...Juntaram-se todos ao redor da mesa, e começaram a bolar um plano, encenando os ataques com os vidrinhos de sal e pimenta. Nada podia ser ouvido, a não ser algumas palavras soltas:
- Daí a gente ataca por aqui....
- ...arbustos...
- ou então assim...
- e os cavalos também..
Seucen olhava de esguelha para Rhasp Arroska:
- aqui.. isso... isso... e usamos ele como refém.
...
Nesse momento, a porta da taberna é arrombada, e uma silhueta aparece contra a luz que adentrava o portal, começando então a subir os degraus.
Era Zéma Lockeiro, Segurando Verca Nhão pelo Cangote e arrastando Pout ah Velh’a pelas orelhas:
- É assim que se faz um serviço bem feito, diacho! Reclama Zéma
Todos estavam surpresos demais para assimilar o que acabara de acontecer.
- Salabim, prepare o Porão dos Gritos para mim, fazendo o favor!
Ninguém estava acreditando.
- Sinsalabim, não irei pedir novamente... o Porão dos Gritos....AGORA!
- S.. sim, senhor. Foi-se o herói, fazer os preparativos.
Enquanto isso Pah Páinno Well arriscava:
- Temos que ter cuidado, os Exércitos virão procurar esses dois aí.
- Exército? Que Exército?... Ahh, aqueles putinhos lá... Hehehe, nem queira saber. Huhuhu.
*Engolida em seco em uníssono.*
Zéma futricou em um dos bolsos de Pout ah Velh’a, retirando um frasco para, em seguida, arremessá-lo à Borgan:
- Ó, isso é pra ti voltar ao normal.
Mas Borgan não possuía mais braços, somente patas, e agora observava o frasquinho ir de encontro ao chão de pedra da Taberna.
Porém, Tomás se joga valentemente no chão, sujando suas roupas de Burguês para resgatar o frasquinho. Levanta-se abre-o e dá pra Borgan (Hmmmm...dá pro Borgan).
Em poucos instantes, o orc se transformava novamente em Orc, para alívio de todos:
- Porra... não agüentava mais essa vida de porco.
E continuou com o desabafo:
- Polegares opositores fazem mais falta do que aparentam...
Mas, no meio tempo Sinsalabim tinha voltado, deixando o Porão dos gritos pronto para ser usado.
[Durante um bom tempo, todas as pessoas de Pedra da Picadura esqueceriam que a sala tinha sido ocupada por Sinsalabim, pois os gritos que perturbaram a cidade meses atrás não eram nada se comparado aos que passariam a atormentar aquele pobre lugar].
- Bom, pelo menos, agora posso voltar a vender Catuaba. Alegrou-se Borgan.
- E as mulheres da vila voltarão ao normal! Falou Dimin.
- E eu vou poder sentar tranqüilo! Exclamou Seucen Todoy.
- E eu voltarei para Era Ben Sadik!!! Gritou Sinsalabim.
Mas Só-Tem-Pedreira lançaria seu último apelo de crueldade, sua vingança, apesar de estar sempre se vingando.
Rhasp que estava escutando se intrometeu na conversa:
- Senhor, falou dirigindo-se a Sinsalabim, há algo sobre Era Ben Sadik que preciso lhe contar.
- Pois diga logo, ó Bartender! Apressou-se Sinsalabim
- Faz um mês agora, Ben Sadik, voltou à Axilla Ville para procurar Sinsaladim. Segundo rumores, ela foi vista sendo levada à força para a capital, escondida em uma carroça de salames.
- Era?! Ela foi tentar vingar-me de meu tio maléfico e acabou sendo raptada?! Isso...Isso... É tudo minha culpa!
- Na verdade ela foi fazer um conluio com ele para te fazer sofrer mais e mais e mais e mais. Mas o velho é tão mesquinho que acabou a raptando. Rebateu Rhasp.
- Não importa, é minha culpa ela estar sofrendo.
E, sem pensar duas vezes, subiu no balcão e bradou:
- Meus amigos! Terei que partir em uma jornada para salvar minha amada. Aqueles que quiserem me acompanhar serão bem-vindos, mas vou lhes avisando. E parou por um tempo antes de continuar:
- Não prometo nada senão dor e sofrimento, e lamúrias e agonia e pesar e aflição e mais dor e mágoa e amarguras e angústias e feridas e flagelo!
Sinsalabim demorou-se por mais um momento e então completou:
- Mas antes disso... É BACANAL GURIZADA!!! Berrou, já arrancando a sua camisa.
Silêncio Geral.
- Uhuuuuuuu!!! Gritou Bai Tabixóvski antes de ser silenciado com um tapão na nuca.
Silêncio Geral.
- Cara, só tem homem aqui... falou Tomás.
- Hum... É verdade, ruborizou-se Salabim: -...Sem bacanal então... quem sabe uma cervejinha?... Não? Ok. Ok.
Silêncio Geral.
...E Agora José?
THE END ?
ENDE ?
EL FIN ?
LA FIN ?
ALLA FINE ?
КОНЕЦ ?
HET EINDE ?
エンド (?)
FIM ?
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